sábado, 20 de dezembro de 2014

Estresse do Final de Ano

  
            Final de ano, férias, descanso, praia, animação, enfim um relaxamento depois de toda a correria e estresse das atividades de todo o ano. Esse talvez fosse o pensamento mais comum para os últimos dias do ano, uma vez que pessoas tiram férias de seus trabalhos, estudos e muitas outras tarefas que as ocupam durante o ano inteiro, mas no fundo não é bem isso que acontece, pelo menos para muita gente.
           Nessa época é muito comum as correrias para preparar a ceia natalina, o réveillon, os presentes, o amigo secreto, os congestionamentos e filas. Nas ruas, nas lojas, nos shoppings, comércios populares, enfim, é sempre um tumulto de pessoas que se deixam tomar pela pressa, pela procura dos melhores produtos. Todos querem preparar a melhor ceia, acertar nos presentes, fazer com que tudo fique perfeito e com isso aparece a ansiedade, o estresse.
           Então logo se pergunta: Afinal, o final de ano não era para ser uma época de descanso? A verdade é que nem sempre é assim. Os que ficam em casa normalmente tiram o momento para arrumá-la, para limpeza ou até mesmo nova construção, já os que saem enfrentam congestionamento, filas, procura de lugares para estacionamento, tudo para conquistar um espaço para os festejos de final de ano. Com tudo isso seria normal acreditar que final do ano não seja uma época simplesmente para relaxar, mas também, como apontam pesquisas e estatísticas, um momento em que há um aumento na taxa de estresse das pessoas.
           Com ou sem estresse, o ideal é sempre planejar e no fundo não se preocupar tanto com tendências que se tornam muito comum na vida das pessoas, afinal, o melhor é aproveitar estes momentos para descansar e curtir mais a vida, fazer coisas novas e procurar evitar aborrecimentos.  

Imagem disponível em hiltonmorumbi.com.br

domingo, 14 de dezembro de 2014

Aprender: Dor ou prazer?

            Há uma célebre frase que diz que a vida é um eterno aprendizado, quanto mais vivemos mais experiência ganhamos e mais história temos a contar. Muitas podem ser as técnicas a serem desfrutadas para alcançar o aprendizado e por vezes muitos são os prazos determinados para que se aprenda sobre algo determinado. No entanto, comumente são dois os caminhos mais propícios para se alcançar o aprendizado: Pela dor ou pelo prazer.
            Como aprendizado baseado na dor tem-se o castigo, ou seja, aprende-se pelo medo da trágica consequência decorrente de não realizar, ou não conseguir, uma determinada tarefa. Como exemplo, seria o aluno que não alcança a média final mínima para ser aprovado para a série, ano, seguinte do seu período escolar, que como castigo deve refazer a mesma série. No exemplo houve a falta de aprendizado da disciplina lecionada, se o aluno, mesmo que não goste de estudar a disciplina, se dedica para aprendê-la com a finalidade de simplesmente ser aprovado nela, teríamos um aprendizado estimulado pela dor. Talvez o mesmo aluno, fosse pressionado pelos pais que poderiam facilmente castigá-lo caso não alcançasse o objetivo. As demais formas de reprimir erros consistem em formas de disciplinar o individuo e desta forma forçá-lo a aprender a viver do modo considerado correto. Uma repressão típica pode se dar por advertências verbais. Castigos ainda podem ocorrer por abstinências impostas ou atos de contato físico (quando pais surram os filhos, por exemplo).
            Já o aprendizado pelo prazer consiste não naquele imposto, mas aquele que se alcance pela vontade real de obtê-lo. Seria aquele "aprender pelo (gosto) aprender". É lógico que mesmo que se tenha um enorme estímulo para obter certo aprendizado não isenta as dificuldades de se aprender, no entanto, devido a vontade demonstrada, as dificuldades aparentemente tornam-se reduzidas, pois a visão do aprendizado é mais otimista quando se há prazer em aprender do que quando se trata de uma tentativa de aprender para simplesmente se livrar de algo que assusta, uma vez que o aprendizado pela dor é estimulado pelo medo.
            De qualquer forma, seja por medo ou por gosto, o processo de aprendizado é contínuo e cada um carrega em si uma vasta experiência de vida que aumenta conforme a vivência diária. Sejam nos livros, nos meios de comunicação, nas viagens, no quotidiano, nas conversas com as pessoas. Enfim, sempre estaremos a aprender e nunca cessaremos este processo, afinal todo dia há algo novo a aprender.  

domingo, 2 de novembro de 2014

Aniversário: Acender ou apagar uma velinha

       
Fonte: http:\\pt.dreamstime.com.

        Um dos maiores hábitos existentes em diversas culturas dentre diversos povos é o de acender uma vela para comemorar cada ano de vida da pessoa, lógico que sobre o bolo de aniversário, isso quando não há a representação numérica da idade da pessoa indicada pela própria vela. Em geral, essa forma de visualização remete a ideia de contagem progressiva da idade a partir do momento do nascimento, o que nos dá a impressão de comemorarmos mais um ano de vida de um determinado indivíduo. De modo mais simplificado, seria como enxergar a passagem da vida a partir de sua origem, nascimento, e portanto, representarmos mais um ano de vida, o que significa acender mais uma vela ou uma nova vela (às vezes duas ou em casos mais escassos até três novas velas).
       Assim como se pode comemorar uma ano a mais de vida, na visão geral e normal para uma sociedade, não seria nada desinteressante se uma certa pessoa enxergasse o lado complementar disso tudo, ou seja, ao invés de um ano a mais de vida o que ela enxergaria era um ano a menos de vida, e partindo desse pressuposto poderia-se recorrer ao ato de apagar uma vela à acender outra. Isto não seria absurdo se partir do pressuposto que a idade que se passa é uma idade que não retorna e por conta da lei natural da vida, há um ciclo vital ao qual todos estão subordinados e que o seu último estágio, que é a morte, vai se tornando cada vez mais próxima a medida que o tempo vai passando. Se olhar por este lado, poderia se imaginar que a cada instante de tempo vivido o indivíduo estaria "morrendo" para um determinado estágio da sua vida, algo bem natural ao ciclo da vida.
         Como não se pode prever a finitude da vida do ser humano, mesmo tendo por base a expectativa de vida humana da região em que ele habita, logicamente não há como formar uma contagem regressiva da vida. É fato que se assim fosse vista à vida, as pessoas em geral não despertariam uma boa relação com as festas de aniversário, pois em geral a concepção da morte gera desconforto ao ser humano, e muito provável, um aniversário não seria uma festa. Em todo caso, quando se analisa a idade, quando se analisa o ciclo natural da vida e a sua expectativa, há lógica em enxergar um aniversário não como um ano a mais de vida, mas sim como um ano a menos de vida.
         É lógico que o ciclo natural da vida nem sempre é completo, tendo o nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e por fim a morte, e mesmo as expectativas de vida são fatores inconstantes que variam com o decorrer das épocas e do modo de viver humano, o que torna algo inviável o ato de "apagar uma velinha por ano", pois podemos prever a idade progressiva da vida, mas não a regressiva, mesmo sabendo que a vida tende a se encaminhar a sua finitude naturalmente, pois com o tempo o corpo envelhece, o organismo tende a enfraquecer, os órgãos, glândulas, células e demais partes do corpo se tornam mais debilitadas e limitadas devido ao processo natural do tempo de vida.
          O ato de acender velas também faz parte da memória aos entes queridos, não se trata de uma exclusividade da comemoração da vida terrena, pois no fundo uma vela acesa representa sempre uma fonte de luz, luz essa que indica a esperança de uma vida. De qualquer forma, o melhor é acender as velinhas do bolo de aniversário e comemorar as lembranças das idades vividas ao lembrar da proximidade com a sua finitude.  




domingo, 27 de julho de 2014

Aprendendo com as estórias

             Muitas vezes pensamos em ensinar algo a alguém de forma impositiva, explicando claramente a situação e por vezes sentimos as dificuldades de fazer com que a pessoa entenda aquilo que a ela pretendemos transmitir. Algo que talvez a nós ou a outro se torne claro pode ser que a nós ou a outros não tenha o mesmo efeito. Neste caso, talvez pensemos que a pessoa definitivamente (ou nós mesmos) teria muita dificuldade em aprender algo.
             Para vencer as dificuldades de aprendizados das disciplinas, temas e assuntos, muitos mestres e professores e mesmo outras pessoas que buscam transmitir aprendizado a alguém procuram meios mais eficazes de alcançar as suas intenções. Dentre os exemplos estão os macetes, as canções parodiadas e lógico as histórias. Inclusive, um bom recurso para transmitir ensinamentos, principalmente através das fabulas, que são histórias contadas com o intuito de retirar um ensinamento por meio dela. A leitura de fabulas costumava ser um recurso muito utilizado na escola primária, pois em geral são estórias curtas e de leitura bem simplificada, que além de seus ensinamentos ainda aprimora o aprendizado da leitura das crianças.
             Mas as histórias não servem simplesmente para ensinar crianças, pois até mesmo Jesus se utilizou delas por meio de parábolas para transmitir seus ensinamentos ao povo judeu de sua época. Além do mais, é muito comum o uso de estórias e histórias em livro de auto-ajuda ou em palestras motivacionais, ou ainda para avisar situações de perigo ou transmitir alguns cuidados com certas atitudes e escolhas que se faz.
              Portanto, se não conseguimos ensinar algo a alguém do modo tradicional, não custa nada usar de outros recursos, como as estórias.
                        
      
             

sábado, 12 de julho de 2014

Valores

            Normalmente quando se fala em valor logo nos vem a mente assuntos relacionado a dinheiro e bens, à aquilo que implica em poder e reconhecimento a alguém. Valorizar algo material seria como aplicar um preço a àquilo de modo a ser adquirido por outra pessoa. Valores também são comuns a serem aplicados às personalidades das pessoas, de modo que adquiram, portanto, aquilo que se costuma chamar de reputação. Neste sentido a preocupação maior quando se fala em valor, portanto, a um objetivo está relacionado ao seu preço enquanto que a para uma pessoa envolve a forma com que ela é simplesmente vista para os outros.
             No lado material, existem pessoas que atribuem valores aquilo que tem que em muito supera o simples ato de aplicar um valor monetário ao seu pertence, uma vez que a ela o valor não se atribui simplesmente ao objeto físico em si e com todas as funcionalidades que ele tenha, mas sim no fato de que elas carregam seus sentimentos em cima daquilo que possuem, aquilo que chama-se de valor sentimental, que normalmente está atribuído a um acontecimento importante em sua vida, a sua história, a sua tradição, hábitos ou costumes. Isto normalmente envolve o seu ambiente de convívio, a sua terra, sua casa, o local em que mora ou nasceu, enfim, uma recordação ou lembrança. Para isso é difícil mensurar um preço a ser pago, em geral as pessoas nem sequer se desfazer de seus pertences com simplicidade. Situações assim são complicadas até para solucionar problemas com indenização, o que já aconteceu com famílias de vários lugares que tiveram que deixar seus locais de convívio para dar lugar a grandiosas construções feitas por governos (barragens, viadutos, aeroportos,...).
              No lado da personalidade, o caso de valores pode estar atrelado não simplesmente a reputação, não importando  tanto o que os outros acha ou como se ficará falado, mas relacionados a tradição e bons hábitos no sentido de preservar um modo justo para conduzir a vida pensando no bem que cada um pode oferecer, surgem então valores ligados dignidade da pessoa. Neste caso, não importa, o importante é contribuir e colaborar por bons gestos e atitudes que demostrem crescimento e vontade por fazer coisas boas, para manter o tradições e costumes bons, ou procurar mudar uma realidade que cultua aquilo que não está correto, aquilo que atrapalha a forma de viver dos que convivem próximos a nós. Ao pensar assim os valores passam a cultuar a pessoa em sua dignidade humana, enxergando o que há de bom nela e se preocupando com os ensinamentos que tragam maneiras de bom convívio,  modo harmonioso e igualitário.
                Ao pensar em valores definitivamente não se pode desprezar a história, as tradições e cosumes, muitas pessoas podem levar isto muito a sério.
           

sábado, 21 de junho de 2014

Caligrafia X Cacografia

            Caligrafia é a arte do bem escrever, cali é a beleza enquanto grafia é a arte da escrita. Um bom calígrafo é portanto aquele ser dotado de bela escrita, em que os caracteres que registra são bem feitos, bem compreensivos e encantadores pela perfeição nos traços. No entanto a cacografia é justamente o oposto a caligrafia, caco é justamente o desprovido da beleza, falar sobre cacografia neste caso é como falar sobre a falta de compreensão e habilidade do como se escreve, deste modo os traços que identificam os caracteres são incompreensíveis e distorcidos. Um cacógrafo é aquele que não possui boa prática ao escrever e que pode estar atrelado a falta de coordenação ou a vícios de escrita.
            O que muito atrapalha a boa escrita está envolvido na falta de prática de escrita manual ou a falta do correto desenvolvimento da locomoção motora capaz de articular os movimentos necessários dos dedos para exercer os traços exatos e precisos que implicam na boa qualidade dos caracteres. O principal objetivo quando se escreve é que o emissor da mensagem, que é justamente o que escreve, deve a transmitir de forma clara e visível para o seu receptor, ou seja, ao seu leitor. O que é muito comum atualmente são as mensagem digitadas, aquelas que se utilizam de teclas ou sensores de toque de equipamentos eletrônicos que por meio de sinais digitais recriam os caracteres da mensagem de forma padronizada, cabendo ao emissor apenas a escolha pelo melhor estilo de escrita que ele julga o mais adequado ao seu texto. A linguagem digital é padronizada e consequentemente bem compreendida por qualquer praticante do idioma em que o texto é escrito, sendo que os movimentos necessários do emissor são simplesmente os toques nas pontas dos dedos. Para o caso de mensagens digitais podemos chamar o emissor de usuário, pois se utiliza de equipamentos dotados de programas apropriados para a escrita.
            Para a escrita digital os caracteres são sempre os mesmo para o mesmo estilo de escrita escolhido independentemente do usuário que dela se aproprie. Situação esta que não se equivale na manipulação de simples utensílios articulados livremente pelas mãos para registrar caracteres que compõem um texto ou qualquer mensagem. Quando a escrita ocorre pela livre manipulação de utensílios pelas mãos, como lápis, giz, lapiseira, canetas diversas, entre outros,  se diz que a mensagem ou texto é manuscrito, algo que se diferencia na qualidade e característica dos caracteres dependendo de quem dela se apropria, diferentemente da escrita digital que é padronizada para a mesma condição. As diferenças em textos manuscritos se devem a diferença na articulação dos movimentos de pessoa a pessoa que é responsável pela escrita, uma vez que a forma de manuscrever está atrelada a uma complexidade de movimentos de músculos da mão, dos dedos, ante-braços e braços que por fim repercutirá na melhor qualidade de locomoção motora. Além do mais, casos de fadiga muscular, região em que se apoia os objetos para escrita e a qualidade do utensílio de escrita também se torna fator determinante para uma boa caligrafia.
            Uma técnica que muito se utiliza para melhorar a qualidade da escrita manual e que muito se aplica nos primeiros anos de vida escolar é o uso de cadernos de caligrafia, em que em suas linhas segue um padrão que força a pessoa a escrever dentro de certas regras. Os problemas que causam a tal da cacografia estão atrelados a pressa com que se escreve, a posição da mão e dos dedos durante a escrita e a falta de coordenação motora excelente. Tudo isso pode estar vinculado à falta de prática da escrita ou à falta de paciência ao escrever, além do mais, com o crescente uso da escrita digital as pessoas acabam relaxando e muito na forma e qualidade com que escrevem, tornando-se inclusive a escrita manual ultrapassada pelas pessoas desacostumadas a utilizá-la.
             Embora atualmente a escrita digital tenha ganho muito espaço, com destaque para a evolução dos equipamentos eletrônicos e de telecomunicações, manuscrever bem e ter boa caligrafia é muito importante para estabelecer uma ideal comunicação verbal, pois não se pode menosprezar a escrita manual, além do mais, para a educação, no trabalho e no dia a dia sempre haverá situações em que os textos e anotações serão feitos a mão, seja com papel e caneta ou qualquer rascunho de anotações, portanto, vamos cultivar uma boa caligrafia, a arte do bem escrever letras, caracteres e palavras.
Fonte: http://colegiojao.com.br/por-que-escrever/
   

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tecnologia e Saúde

              Quando pensamos no avanço da tecnologia logo pensamos em avanço na qualidade de vida, a medicina evolui, a comodidade aumenta, os esforços são reduzidos, o maior conforto é alcançado, a pesquisa de novos remédios ajuda a combater doenças e novos produtos são criados para satisfazer necessidades humanas, seja para deslocamentos, lazer, para atender a alimentação, entre outros. Parece mesmo que quanto mais a tecnologia evolui mais são criados meios para facilitar o aumento da expectativa de vida da população, mas será que o fundo a tecnologia só melhora a vida humana?
              A ciência evolui com o passar tempo, novas pesquisas são realizadas todos os dias, sempre mais descobertas ocorrem e disto tudo novos produtos são criados, novos conceitos para resolver as necessidades da população são inventados e desenvolvidos. As industrias crescem, a satisfação da população nem sempre segue a mesma tendência, pois sempre sentem maiores necessidades, visam sempre uma busca maior, um conforto maior, algo mais a ser completado e isto contribui para que produtos sejam inovados, sejam incrementados, o que necessita mais tecnologia e mais pesquisa.
              O que realmente se deve perguntar é se isso de fato se configura em progresso, em saúde e evolução da qualidade de vida. Atualmente a frota de veículos nas ruas vez aumentando significativamente com o passar do tempo, já percebeu o quanto isto contribui para os congestionamentos no trânsito, para a poluição atmosférica,  para a poluição sonora e para o sedentarismo humano. Outro grande avanço são os celulares, cada ano mais completo de aplicativo, tira fotos, acessa redes sociais, visualiza e-mail e internet, tem jogos, musica e uma infinidade de outros aplicativos que acabam aprisionando as pessoas neste mundo e se tornam seu principal passatempo. Já percebeu o quanto os celulares tomam o tempo de uma pessoa, tiram a sua atenção, desenvolvem movimentos repetitivos com os dedos, pois passam a fazer muitos movimentos de toques nos botões ou nas telas do celular, sem contar na questão do convívio social com pessoas próximas ou mesmo no entusiasmo para dedicar aquele tempo com alguma atividade física.
              Segundo estatísticas, a população mundial vem ficando cada vez mais obesa, resultado essa das alimentações inadequadas e da falta da prática de atividades físicas. Será que estes dados tem alguma relação com o avanço da tecnologia? Se você analisar bem a fundo, perceberá que não de todo modo errado ao responder sim a essa questão, pois com a finalidade de reduzir esforços físicos e aumentar a vivência em um mundo virtual, como é o caso da TV e da internet, além da facilidade ao acesso a alimentos dos mais variados gostos, inclusive aos restaurantes chamados "fest foods" , a população vem se abdicando de boas práticas e se acomodando muito aos benefícios da tecnologia, deixando coisas relativamente mais simples de lado.
              Outra coisa que merece atenção também é a vontade insaciável do ser humano buscar satisfazer todo o seu bem-estar visando sempre ao que é mais avançado tecnologicamente e por vezes acabar fazendo disso uma obsessão, o que muitas vezes implica em situações de estresse ou mesmo, em situações mais críticas, em depressão. Por isso o uso da tecnologia é algo importante na evolução do modo de vida, mas desde que se consiga tirar benefícios a saúde por meio dela e não se tornar um simples escravo dela.  

                                       Disponível em http://noticias.r7.com/blogs/ogg-ibrahim, 2012/03/17,
                                       a tecnologia que nos aproxima e nos afasta.

      

sábado, 29 de março de 2014

Como fazer manifestos

            Quando as coisas não vão bem, a política não funciona, a economia não é boa e falta as coisas, principalmente os direitos, o que muitos fazem é protestar. Sim, reivindicar seus direitos, cobrar melhorias, querem fazer com que as coisas funcionam. Mas como fazer, será que de qualquer jeito funciona?
            Pois bem, é direito de todo cidadão reivindicar seus direitos e inclusive manifestos são atos sociais vistos como exercício legal de cidadania, todo cidadão tem direitos e deveres e quando cumpre seus deveres também espera que seja recompensados em seus direitos. Mobilização sociais pedindo melhorias na política, na segurança, na educação, na saúde, na infra-estrutura, entre outros é parte de uma sociedade que vive em democracia, além do mais é a força do cidadão consciente que exercendo sua cidadania, não somente no ato do voto, mas também na fiscalização permanente de seus representantes eleitos, que mudanças são alcançadas e que a necessidade do povo é claramente explicitada.
            O problema acontece muitas vezes está no povo não saber manifestar e protestar e confundir isto com atos de vandalismo e violência. Deve-se ter em mente que um manifesto serve para tentar e alcançar algo, sendo algo construtivo e não destrutivo. Além do mais, quando um protesto não tem fundamentos e não serve de exemplo construtivo na sociedade ele simplesmente perde seu valor, pois se reivindica algo mas não há exemplos nas atitudes que demonstrem atos de cidadania. Devemos sempre lembrar que bons cidadãos zelam pelo bem estar da sua cidade e é justamente para isto que qualquer manifesto social deve se sustentar, em buscar sempre as melhorias. Um manifesto que não mostre bom exemplo perde seu valor de cidadania, pois se torna incapaz de velar pelo bem estar, seja de uma cidade ou qualquer outra região. Outro caso interessante é que vandalismo em geral depreda patrimônios públicos, ou seja, algo que deveria ser utilizado por todos, que é construído e mantido justamente por dinheiro público, que é o dinheiro provido dos impostos que pagamos direta ou indiretamente ao governo. Em outras palavras, o povo destrói aquilo que é construído com o seu próprio dinheiro, dinheiro esse que ao invés de ser melhor aproveitado em outras áreas, ou mesmo investido no melhoramento dos serviços que o governo presta a população, acaba sendo utilizado para reconstruir e restaurar locais públicos danificados pelo vandalismo.
            Manifestos são atos bons desde que realizados de forma planejada, reivindicando pacificamente seus direitos e melhorias, sendo de forma exemplar, demonstrando sempre a cidadania. Do contrário seriam atos sociais sem valor moral, que além de não contribuir em nada ainda causa prejuízos. Se for manisfestar algo que está errado lembre de ser consciente para mostrar exemplo de que realmente quer alcançar seu objetivo.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A prática de agregar valor ao produto

               Segundo a teoria de mercado o produto que mais chama a atenção do cliente são os produtos mais bem aparentáveis, com  embalagens especiais, mostrando bom agrado, atratividade do publico. Portanto por ideia de market o melhor é fazer uma embalagem bem elaborada, cheia de recursos, de enfeites, pois isso é o que detém a atenção da pessoa, que no final das contas acaba levando o produto não por ele próprio, mas bela embalagem que o circunda.
               É muito comum pessoas acabarem se agradando por produtos cuja embalagem é destacável, rica em detalhes, bem trabalhada, pois no fundo se torna bem atrativa, mesmo que o produto não tenha a mesma qualidade que outro cuja embalagem seja mais simples. A verdade é que quanto mais elaborada a embalagem mais caro acaba se tornando o produto. Mesmo sabendo o consumidor que a embalagem será tão breve descartada logo após a compra, mesmo assim ele se encanta e agrada pelo produto de bela aparência e acaba por vezes nem se importando por pagar a mais por ele.
               Na Europa, há cidades em que a preocupação com a questão das embalagens de produtos já é bem acentuada, pois nestas cidades os cidadãos são responsáveis pela coleta do lixo que produzem, pagando taxas pelas quantias de lixo produzidas, isso leva as pessoas desses locais a no momento das compras, quando compram produtos de muitas embalagens, quando possível, as deixam no próprio mercado, deixando que o próprio dono do estabelecimento comercial se responsabilize pela coleta do lixo, pagando por isso, o que leva a eles pedirem para as industrias produzirem mercadorias com menos embalagens possíveis.
               Outro grande problema quanto aos produtos de muitas embalagens ou embalagens muito elaboradas se refere ao destino final delas, pois tão logo os produtos serem comprados logo elas são descartadas gerando resíduos. Estes resíduos se tornaram lixos que irão impactar na questão ambiental, portanto quanto mais embalagens mais lixos são gerados e maior será a preocupação com a destinação final destes resíduos que irão impactar no meio ambiente. Uma solução é a reciclagem destes materiais, mas que dependendo do produto que envolvem podem ser contaminados invalidando sua reciclagem, ou ainda a reutilização, que no entanto ainda é uma prática pouco costumeira .
               Portanto, por questão econômica e ambiental ainda é preferível fugir a regra de mercado e preferir produtos de embalagens mais simples e com emprego do menor número de materiais possíveis, até mesmo porque as embalagens são descartadas logo no ato da compra indo parar na lixeira, um vez que dificilmente os clientes guardam embalagens. Lógico que dependendo do produto as embalagens exercem funções muito além da estética e agregação de valor, como é o caso da proteção durante as operações logísticas.  

domingo, 19 de janeiro de 2014

A boa cidadania

         Diariamente vemos casos de corrupção na política, vemos políticos cometendo fraudes, desviando dinheiro, fazendo lavagem, superfaturando obras, roubando dinheiro público, enfim, diversos meios ilegais de se apropriarem de bens públicos. É lógico que uma situação como esta ninguém gosta e admite, pois em vez dos políticos usarem os recursos para promover melhorias na região, seja ela a cidade o estado ou a nação, eles simplesmente utilizam esses recursos em benefício próprio, aumento seu próprio patrimônio e enriquecendo de forma ilícita. Isso é uma coisa que vem amadurecendo nos povos de diversos cantos do mundo, principalmente naqueles em que a corrupção é bastante intensa, o que leva por tanto aos manifestos e revoltas.
         No entanto é necessário ter ciência que temos direitos e deveres e o que nos torna dignos cidadãos é compreender e viver essas realidades que nos são proporcionadas. Diante disso surge a seguinte reflexão: O que é corrupção. Quando se fala em política é muito comum se retratar a corrupção, por diante da mídia é mais fácil perceber os escândalos provocados pelos nossos representantes, além do mais, eles são eleitos pela confiança que depositamos neles e administram os bens gerados por nós enquanto cidadãos que são encaminhados a municípios, ao estado ou na nação. Estes recursos que os cidadãos de um determinado local geram são a esperança que estes têm de ver o emprego deles em melhorias para o seu local de convívio, seja na área da saúde, educação, moradia, infra-estrutura, segurança, lazer, saneamento básico, entre outras. 
         É lógico também que a política é apenas uma das esferas na qual a corrupção acontece, embora seja a mais visível. Todos os cidadãos que compões uma cidade também são responsáveis pelas boas práticas de convívio, que assegurem as conformidades da lei e que prezem pela harmonia e melhora de sua cidade. Mesmo que a taxa de impostas de certa localidade seja alta, não adianta sonegá-la, pois seria como contribuir para a mesma desconformidade apresentada na política, aquilo que também gera a corrupção. qualquer pessoa está propensa a ser corrupta quando não segue a ética e a moral em suas atividades, como um líder em uma empresa ao desviar recursos dela somente em benefício próprio ou no ato tomar inapropriadamente um pertence de outra pessoa, seja pelo usa da força, da intimidação ou pelo simples ato de enganá-la.
          A verdade é que a boa cidadania deve se consistir em métodos justos, em que nenhumas das partes saiam prejudicadas, sem aquela história de querer levar vantagem em tudo, sem os subornos desagraveis que impedem que uma escolha justa seja feita. Entendermos por vezes o resultado desagradável que uma medida injusta de nossa parte poderia provocar nos outros. Se o local em que vivemos não há igualdade, cabe a nós perguntarmos: Será que vivemos como dignos cidadãos? 
               

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Profissão mais alegre

           Médico, advogado, ator, engenheiro, cantor, jornalista, empresário, qual seria a profissão que gera mais alegria? Qual a melhor profissão?
          Talvez para muitos a melhor profissão seria aquela que pagaria melhor, a mais valorizada e mais rentável ou mesmo aquela em que o status é mais aparente. O que muito pode espantar são aqueles que imaginam profissionais como pedreiros, carpinteiros, domésticas, jardineiros, garis, encarregados de serviços gerais, entre outros, como profissionais inferiores, como se a profissão que escolhessem fosse resultado de infelicidade, ou mesmo que isso não seria uma boa profissão simplesmente pelo fato dos salários não serem muito altos ou porque não há status dentro daquilo que a sociedade valoriza como "excelentes profissões".
          Quando criança muitos meninos sonham em ser jogadores de futebol e meninas em serem modelos, o que se justifica muito pelo que vêem principalmente na mídia e no que a sociedade de certa forma acaba supervalorizando. Boa parte do que faz um ser sonhar com uma futura profissão é reflexo daquilo que ele enxerga como valorizado na sociedade, como símbolo de status, como se dizer que, por exemplo, ser médico é algo elegante, devido ao tratamento de doutor, ou como se for ator, modelo ou jogador de futebol se torne status não só pela fama que se cria ao espalhar a sua imagem a diversas pessoas, mas também pelo fato dos autos valores monetários e da valorização exagerada da grande massa que os assiste. Um fator enormemente relevante na escolha de uma profissão por parte de muitas pessoas ainda é o quesito pecuniário, sonhar a melhor profissão para ganhar muito bem,situação essa que pode inclusive justificar a infelicidade do indivíduo em seu ambiente de trabalho.
          Nas famílias parece muito bonito ver um médico na família, seria um doutor, ou um advogado, profundo conhecedor de leis e que se veste elegantemente, ou um engenheiro para liderar uma grande obra, um grande projeto, ou um administrador, para quem sabe administrar a empresa dos pais. No passado, no século XIX, era status na família ter um filho vocacionado a ser padre, pois na época era bonito e visto com muito bom agrado o fato de ter um padre na família. Famílias ainda sentem orgulho quando vêem sua filha se tornar uma bela modelo, ou se tiver um filho que se torne um grande atleta, um grande jogador de futebol. Uma coisa que ainda há em comum em tudo isso é a elegância dos títulos:  Doutor(a), Vossa Excelência, Senhor(a), top model...
          É difícil enxergar muitas vezes como profissões mais simples podem gerar tanto prazer e tornar um ser alegre para a vocação que escolheu, ainda mais quando o profissional e desvalorizado e por vezes desprezado e desrespeitado por aqueles que se acham superiores por serem de profissões de maior reconhecimento. O fato é que a melhor profissão que te levará a felicidade será sempre aquela que proporcionar o maior prazer ao realizá-la, que fará que você se encante por ela e sinta enorme satisfação ao realizá-la, pois no fundo sempre se sentira um profissão realizado, mesmo que os outros te menosprezem. Para alguns, uma boa profissão, antes de tudo, deve te proporcionar a alegria, e essa alegria consiste em fazer aquilo que gosta, por mais que o salário não seja o melhor que existe, ou mesmo que as condições de trabalho não estejam entre as melhores. No fundo, ainda é melhor viver com vontade a profissão escolhida do que simplesmente se deixar levar por ela por meras recompensas ou ideias daquilo que é elegante (status) aos olhos da sociedade.