domingo, 27 de julho de 2014

Aprendendo com as estórias

             Muitas vezes pensamos em ensinar algo a alguém de forma impositiva, explicando claramente a situação e por vezes sentimos as dificuldades de fazer com que a pessoa entenda aquilo que a ela pretendemos transmitir. Algo que talvez a nós ou a outro se torne claro pode ser que a nós ou a outros não tenha o mesmo efeito. Neste caso, talvez pensemos que a pessoa definitivamente (ou nós mesmos) teria muita dificuldade em aprender algo.
             Para vencer as dificuldades de aprendizados das disciplinas, temas e assuntos, muitos mestres e professores e mesmo outras pessoas que buscam transmitir aprendizado a alguém procuram meios mais eficazes de alcançar as suas intenções. Dentre os exemplos estão os macetes, as canções parodiadas e lógico as histórias. Inclusive, um bom recurso para transmitir ensinamentos, principalmente através das fabulas, que são histórias contadas com o intuito de retirar um ensinamento por meio dela. A leitura de fabulas costumava ser um recurso muito utilizado na escola primária, pois em geral são estórias curtas e de leitura bem simplificada, que além de seus ensinamentos ainda aprimora o aprendizado da leitura das crianças.
             Mas as histórias não servem simplesmente para ensinar crianças, pois até mesmo Jesus se utilizou delas por meio de parábolas para transmitir seus ensinamentos ao povo judeu de sua época. Além do mais, é muito comum o uso de estórias e histórias em livro de auto-ajuda ou em palestras motivacionais, ou ainda para avisar situações de perigo ou transmitir alguns cuidados com certas atitudes e escolhas que se faz.
              Portanto, se não conseguimos ensinar algo a alguém do modo tradicional, não custa nada usar de outros recursos, como as estórias.
                        
      
             

sábado, 12 de julho de 2014

Valores

            Normalmente quando se fala em valor logo nos vem a mente assuntos relacionado a dinheiro e bens, à aquilo que implica em poder e reconhecimento a alguém. Valorizar algo material seria como aplicar um preço a àquilo de modo a ser adquirido por outra pessoa. Valores também são comuns a serem aplicados às personalidades das pessoas, de modo que adquiram, portanto, aquilo que se costuma chamar de reputação. Neste sentido a preocupação maior quando se fala em valor, portanto, a um objetivo está relacionado ao seu preço enquanto que a para uma pessoa envolve a forma com que ela é simplesmente vista para os outros.
             No lado material, existem pessoas que atribuem valores aquilo que tem que em muito supera o simples ato de aplicar um valor monetário ao seu pertence, uma vez que a ela o valor não se atribui simplesmente ao objeto físico em si e com todas as funcionalidades que ele tenha, mas sim no fato de que elas carregam seus sentimentos em cima daquilo que possuem, aquilo que chama-se de valor sentimental, que normalmente está atribuído a um acontecimento importante em sua vida, a sua história, a sua tradição, hábitos ou costumes. Isto normalmente envolve o seu ambiente de convívio, a sua terra, sua casa, o local em que mora ou nasceu, enfim, uma recordação ou lembrança. Para isso é difícil mensurar um preço a ser pago, em geral as pessoas nem sequer se desfazer de seus pertences com simplicidade. Situações assim são complicadas até para solucionar problemas com indenização, o que já aconteceu com famílias de vários lugares que tiveram que deixar seus locais de convívio para dar lugar a grandiosas construções feitas por governos (barragens, viadutos, aeroportos,...).
              No lado da personalidade, o caso de valores pode estar atrelado não simplesmente a reputação, não importando  tanto o que os outros acha ou como se ficará falado, mas relacionados a tradição e bons hábitos no sentido de preservar um modo justo para conduzir a vida pensando no bem que cada um pode oferecer, surgem então valores ligados dignidade da pessoa. Neste caso, não importa, o importante é contribuir e colaborar por bons gestos e atitudes que demostrem crescimento e vontade por fazer coisas boas, para manter o tradições e costumes bons, ou procurar mudar uma realidade que cultua aquilo que não está correto, aquilo que atrapalha a forma de viver dos que convivem próximos a nós. Ao pensar assim os valores passam a cultuar a pessoa em sua dignidade humana, enxergando o que há de bom nela e se preocupando com os ensinamentos que tragam maneiras de bom convívio,  modo harmonioso e igualitário.
                Ao pensar em valores definitivamente não se pode desprezar a história, as tradições e cosumes, muitas pessoas podem levar isto muito a sério.