sábado, 20 de dezembro de 2014

Estresse do Final de Ano

  
            Final de ano, férias, descanso, praia, animação, enfim um relaxamento depois de toda a correria e estresse das atividades de todo o ano. Esse talvez fosse o pensamento mais comum para os últimos dias do ano, uma vez que pessoas tiram férias de seus trabalhos, estudos e muitas outras tarefas que as ocupam durante o ano inteiro, mas no fundo não é bem isso que acontece, pelo menos para muita gente.
           Nessa época é muito comum as correrias para preparar a ceia natalina, o réveillon, os presentes, o amigo secreto, os congestionamentos e filas. Nas ruas, nas lojas, nos shoppings, comércios populares, enfim, é sempre um tumulto de pessoas que se deixam tomar pela pressa, pela procura dos melhores produtos. Todos querem preparar a melhor ceia, acertar nos presentes, fazer com que tudo fique perfeito e com isso aparece a ansiedade, o estresse.
           Então logo se pergunta: Afinal, o final de ano não era para ser uma época de descanso? A verdade é que nem sempre é assim. Os que ficam em casa normalmente tiram o momento para arrumá-la, para limpeza ou até mesmo nova construção, já os que saem enfrentam congestionamento, filas, procura de lugares para estacionamento, tudo para conquistar um espaço para os festejos de final de ano. Com tudo isso seria normal acreditar que final do ano não seja uma época simplesmente para relaxar, mas também, como apontam pesquisas e estatísticas, um momento em que há um aumento na taxa de estresse das pessoas.
           Com ou sem estresse, o ideal é sempre planejar e no fundo não se preocupar tanto com tendências que se tornam muito comum na vida das pessoas, afinal, o melhor é aproveitar estes momentos para descansar e curtir mais a vida, fazer coisas novas e procurar evitar aborrecimentos.  

Imagem disponível em hiltonmorumbi.com.br

domingo, 14 de dezembro de 2014

Aprender: Dor ou prazer?

            Há uma célebre frase que diz que a vida é um eterno aprendizado, quanto mais vivemos mais experiência ganhamos e mais história temos a contar. Muitas podem ser as técnicas a serem desfrutadas para alcançar o aprendizado e por vezes muitos são os prazos determinados para que se aprenda sobre algo determinado. No entanto, comumente são dois os caminhos mais propícios para se alcançar o aprendizado: Pela dor ou pelo prazer.
            Como aprendizado baseado na dor tem-se o castigo, ou seja, aprende-se pelo medo da trágica consequência decorrente de não realizar, ou não conseguir, uma determinada tarefa. Como exemplo, seria o aluno que não alcança a média final mínima para ser aprovado para a série, ano, seguinte do seu período escolar, que como castigo deve refazer a mesma série. No exemplo houve a falta de aprendizado da disciplina lecionada, se o aluno, mesmo que não goste de estudar a disciplina, se dedica para aprendê-la com a finalidade de simplesmente ser aprovado nela, teríamos um aprendizado estimulado pela dor. Talvez o mesmo aluno, fosse pressionado pelos pais que poderiam facilmente castigá-lo caso não alcançasse o objetivo. As demais formas de reprimir erros consistem em formas de disciplinar o individuo e desta forma forçá-lo a aprender a viver do modo considerado correto. Uma repressão típica pode se dar por advertências verbais. Castigos ainda podem ocorrer por abstinências impostas ou atos de contato físico (quando pais surram os filhos, por exemplo).
            Já o aprendizado pelo prazer consiste não naquele imposto, mas aquele que se alcance pela vontade real de obtê-lo. Seria aquele "aprender pelo (gosto) aprender". É lógico que mesmo que se tenha um enorme estímulo para obter certo aprendizado não isenta as dificuldades de se aprender, no entanto, devido a vontade demonstrada, as dificuldades aparentemente tornam-se reduzidas, pois a visão do aprendizado é mais otimista quando se há prazer em aprender do que quando se trata de uma tentativa de aprender para simplesmente se livrar de algo que assusta, uma vez que o aprendizado pela dor é estimulado pelo medo.
            De qualquer forma, seja por medo ou por gosto, o processo de aprendizado é contínuo e cada um carrega em si uma vasta experiência de vida que aumenta conforme a vivência diária. Sejam nos livros, nos meios de comunicação, nas viagens, no quotidiano, nas conversas com as pessoas. Enfim, sempre estaremos a aprender e nunca cessaremos este processo, afinal todo dia há algo novo a aprender.