segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Aprendendo com as crises

             Em geral uma crise sempre traz um aspecto desanimador: reduz empregos, renda, consumo, diminui a rotatividade da economia e força as pessoas a economizarem. Logo surgem problemas financeiros, as despesas devem ser cortadas e cortes no orçamento obrigam a interromper algumas atividades, a comprar menos e mudar alguns hábitos de vida.
             Diante de tantos contratempos é de se esperar que uma crise não seja bom para ninguém, nem mesmo para o município, Estado ou Nação, já que tmb´m tende a reduzir a cotribuição dos impostos. No entanto, é justamente no meio das crises que algumas problemas se tornam visíveis e até, obrigatoriamente, solucionados. Um dos grandes exemplos é o próprio ato de economizar. É justamente no momento de crise em que preços sobem que as pessoas conseguem enxergar a necessidade da economia, algo que muitas vezes vai além do simples interesse financeiro, passando a ser visto pelo fato da escassez. Economizar água ajuda a criar hábitos de consumo consciente e poupá-la para que seu uso seja prolongado ao longo dos anos e mantendo mais cuidado no trato de seu uso. Além dela, outro fato interessante é a economia de energia, que também envolve a àgua e outros assuntos de ordem ambiental. E por falar em assuntos ambientais, o desacelaramento do consumo está provocando nas pessoas, mesmo que de forma forçada, a prática mais constante dos 3Rs, pois para economizar, elas se preocupam mais em consertar aquilo que elas têm ao invés de comprar novos, ou seja, a prática do reproveitar, algo que reduz os descarte de produtos que se tornaram mais lixos a serem depositados em aterros ou em incineradoras. Lembrando que a geração de lixo gera impactos ambientais com a contaminação e empobrecimento de solos e nas incineradoras também a poluição do ar. Outra ato interessante é o reaproveitamento, pordutos que perdem certa serventia acabam sendo utilizados para outras funções.
             Outro fator interessante também acaba envolvendo a saúde, uma vez que as pessoas passam a consumir somente aquilo que elas veem como essecial e acabando cortando os produtos apetitosos, mas que não têm relevância para a saúde, e consumindo alimentos em porções mais moderadas. Além do mais, se o combustivel está mais caro, se possível, não custa nada investir na bicicleta, fator que interfere na mobilidade urbana, reduz a poluição sonora e do ar, diminui congestionamentos e de quebra ainda contribui como um exercício para a saúde. Mais um aspecto interessante é a busca pela criatividade, como costumam dizer: é em tempos de crises que mentes brilhantes se sobressaem, pois para driblar a crise, surge a necessidade de inovar e criar métodos e maneiras para superá-la, e é por aí que surgem grandes e boas idéias.
             Por pior que seja uma crise, olhar se olhar de um modo diferente é possível para enxergar coisas boas.