Uma das conciliações necessárias e mais emblemáticas que se tem e aquela entre economia e ecologia. Para muitos, o avanço da economia, cujo alvo é altamente lucrativo, por vezes é irresponsável e danoso ao meio ambiente. Do mesmo modo, há quem acredite que a preocupação exagerada com questões ecológicas e ambientais represente um "freio" prejudicial ao avanço econômico. É bem verdade que um país ou região para se tornar desenvolvida deve gerar renda e se apoiar em atividades lucrativas geradoras e mantenedoras de recursos, porém a preocupação com aquilo que é gerado direta e indiretamente por aquela atividade não deve ser menosprezado e dentro desta preocupação certamente as questões ambientais relevantes não devem ser ignoradas.
Um dos problemas ao se constatar a conciliação entre economia e ecologia mais visível claramente se dá no campo, em que diversas áreas florestais são devastadas para ceder lugar á agricultura e pecuária, além da derrubada e venda ilegal de madeira, que é uma atividade, embora ilegal, muito lucrativa, e garimpo de metais em áreas de preservação ambiental. Olhando sobre tudo isso, a impressão que se dá de fato é que os aspecto ecológico impõe uma limitação ao avanço econômico, ainda mais quando se discute a queima de combustíveis fósseis e o agravamento do aquecimento global. Gerar renda e produtividade, fazer negócios e estabelecer comercio de modo a girar a economia local, regional e nacional são questões que buscam todas as nações, porém há que se pensar em uma maneira de fazer com que tudo isso caminhe em conjunto.
Na realidade atual, quando uma empresa consegue transmitir uma mensagem de consciência ambiental ela acaba por passar uma boa imagem de si, como se fosse uma empresa consciente, comprometida com as próximas gerações, como se isso agregasse a ela um valor, que por sinal possui um peso e que reflete e impacta nos seus produtos. Quando se vende uma imagem assim, ela vende também a imagem de seriedade, compromisso e visa a buscar pontos de seus clientes. Só que é muito importante que essa imagem não esteja apenas estampada em uma propaganda de marketing, mas que de fato se pense sobre os impactos que uma atividade traga ao ambiente para reduzir os passivos ambientais e o mantenho produtivo, segura e saudável por longos anos, considerando inclusive a população do entorno e os recursos naturais próximos, como rios, nascentes, solos, florestas, entre outros.
Pode não ser uma tarefa fácil, mas é uma tarefa necessária. Quando se fala em crescimento sustentável, o que se pensa não é de fato a curto prazo, mas sim a médio e longo prazo. Lógico que quando se pensa em curto prazo, as questões ecológicas poderiam representar uma limitação do avanço da economia, pois exigiria alguns cuidados e talvez até gastos iniciais que não mostrariam algo lucrativo no primeiro momento, além de limitar o avanço de algumas atividades. No entanto, isso se torna necessário para preservar a atividade rentável por um tempo mais prolongado, de modo a garantir saúde, qualidade e comprometimento, evitando possíveis problemas que venham a ser gerados em decorrência da atividade pecuniária.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Feliz Ano Novo
Receber uma mensagem de feliz ano novo a uma semana de acabar o mês de outubro deve ser algo muito estranho, porque ou a pessoa que deseja isso está adiantada ou está muito atrasada. No entanto serve para lembrar que o ano iniciou e está caminhando para o seu fim e rever ainda antes de seu término se de fato aquelas promessas da passagem do ano estão ou não sendo cumpridas.
São muitos os acontecimentos durante o ano em nossa vida, muitos são bons, outros nem tanto, alguns excelentes e maravilhosos, outros tristes, irritantes e melancólicos. Muitos deles ainda estão sendo vividos neste exato momento, outros são frutos de instantes anteriores que ocorreram ainda este ano. Em cada parte, em cada canto do mundo um acontecimento diferente que interage em diferentes níveis com a nossa vida e certamente tudo acaba por interferir naqueles votos que fizemos de boas entradas no ano que se inicia.
No início havia sonhos, metas, idealizações e realizações, mudanças de comportamento, de hábitos, de costumes. Prometia-se a felicidade, a paz, o amor, a caridade. Praticar mais exercícios físicos, entrar na academia, perder peso, mudança para hábitos alimentares mais saudáveis, um novo emprego, viajar, conhecer o mundo, ter mais tempo com os filhos e com a família, aprender uma nova habilidade, uma nova língua, a tocar um instrumento musical, fazer um curso de especialização ou uma graduação, casar-se ou encontrar um grande amor, um(a) companheiro(a). Isso é muito mais são foram os votos e credenciais de um ano melhor e promissor. Nove meses se passaram, o décimo mês logo se encerra. Restarão mais dois meses e a pergunta ainda se faz: os votos e promessas de início de ano estão se cumprindo? Já se cumpriram? Este mês está sendo de amor, paz, prosperidade, saúde e felicidade?
Manter o referencial dos votos de entrada com o passar do tempo e seus acontecimentos certamente não é uma tarefa fácil, além de necessitar muita vontade e dedicação eles visam nossa vigilância constante em busca de metas e objetivos. Com o tempo as dificuldades vêm, coisas das quais não se esperava e nem sequer queria-se que acontecesse. Estipular uma meta é mais fácil que mantê-la, e cumpri-la exige esforço, dedicação e vontade constante. O que acontece é que as pessoas costumam ser voláteis, mudam de hábitos constantemente, perder o foco de suas metas, contam com os imprevistos e postergam-se seus sonhos. A dificuldade financeira ou um problema familiar pôde postergar um sonho de viajar e conhecer um novo lugar, um novo país. As ocupações do trabalho e a correria do dia-a-dia pôde atrapalhar aquela hora prometida a dedicar mais a família. O falecimento de familiares e amigos próximos ou mesmo o sofrimento por causa de uma doença pôde ter ofuscado o brilho daquela felicidade que tanto se desejava e tantos outros acontecimentos da vida.
De qualquer forma, o ano ainda não terminou e até o dia 31 de dezembro dá muito tempo para diversos acontecimentos, quem sabe ainda a meta de inicio de ainda possa ser cumprida e aqueles votos de boas entradas, quiçá até esquecidos durante o decorrer do ano, possam ser vividos e revividos. Por isso, dedico os votos de feliz ano novo!
São muitos os acontecimentos durante o ano em nossa vida, muitos são bons, outros nem tanto, alguns excelentes e maravilhosos, outros tristes, irritantes e melancólicos. Muitos deles ainda estão sendo vividos neste exato momento, outros são frutos de instantes anteriores que ocorreram ainda este ano. Em cada parte, em cada canto do mundo um acontecimento diferente que interage em diferentes níveis com a nossa vida e certamente tudo acaba por interferir naqueles votos que fizemos de boas entradas no ano que se inicia.
No início havia sonhos, metas, idealizações e realizações, mudanças de comportamento, de hábitos, de costumes. Prometia-se a felicidade, a paz, o amor, a caridade. Praticar mais exercícios físicos, entrar na academia, perder peso, mudança para hábitos alimentares mais saudáveis, um novo emprego, viajar, conhecer o mundo, ter mais tempo com os filhos e com a família, aprender uma nova habilidade, uma nova língua, a tocar um instrumento musical, fazer um curso de especialização ou uma graduação, casar-se ou encontrar um grande amor, um(a) companheiro(a). Isso é muito mais são foram os votos e credenciais de um ano melhor e promissor. Nove meses se passaram, o décimo mês logo se encerra. Restarão mais dois meses e a pergunta ainda se faz: os votos e promessas de início de ano estão se cumprindo? Já se cumpriram? Este mês está sendo de amor, paz, prosperidade, saúde e felicidade?
Manter o referencial dos votos de entrada com o passar do tempo e seus acontecimentos certamente não é uma tarefa fácil, além de necessitar muita vontade e dedicação eles visam nossa vigilância constante em busca de metas e objetivos. Com o tempo as dificuldades vêm, coisas das quais não se esperava e nem sequer queria-se que acontecesse. Estipular uma meta é mais fácil que mantê-la, e cumpri-la exige esforço, dedicação e vontade constante. O que acontece é que as pessoas costumam ser voláteis, mudam de hábitos constantemente, perder o foco de suas metas, contam com os imprevistos e postergam-se seus sonhos. A dificuldade financeira ou um problema familiar pôde postergar um sonho de viajar e conhecer um novo lugar, um novo país. As ocupações do trabalho e a correria do dia-a-dia pôde atrapalhar aquela hora prometida a dedicar mais a família. O falecimento de familiares e amigos próximos ou mesmo o sofrimento por causa de uma doença pôde ter ofuscado o brilho daquela felicidade que tanto se desejava e tantos outros acontecimentos da vida.
De qualquer forma, o ano ainda não terminou e até o dia 31 de dezembro dá muito tempo para diversos acontecimentos, quem sabe ainda a meta de inicio de ainda possa ser cumprida e aqueles votos de boas entradas, quiçá até esquecidos durante o decorrer do ano, possam ser vividos e revividos. Por isso, dedico os votos de feliz ano novo!
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Laicidade e Laicismo
Dizemos que o Estado é laico, o que significa uma autonomia entre Estado e Igreja, seja a religião que for, no entanto, atualmente vem sendo corrente aqueles que preguem uma distinção completa e até mesmo uma hostilidade contra todo e qualquer sentimento que religue a um sentimento religioso, como se tudo que fosse de competência do Estado necessitasse uma ausência completa de tudo que envolve uma moral religiosa. Mas será que de fato do Estado ser laico é condizente com isso? E por que isso acontece?
A História mostra claramente que em tempos passados, principalmente na Idade Média a influência da Igreja sobre o Estado era muito marcante, de modo que o que valia para a Igreja era também o que valia ao Estado. Isso certamente, com o avançar do tempo, trouxe descontentamento a muitos, e com as revoluções e acontecimentos históricos sociais foi desenvolvida a separação do Estado e da Igreja, de modo que cada qual possa atuar de modo independente um do outro. Quando o Estado não interfere na prática religiosa ele permite que várias confissões religiosas sejam realizadas de modo a respeitar suas culturas, ritos e tradições, além é claro, de respeitar aqueles que se colocam como ateístas.
O que está muito em voga ultimamente não é a laicidade, mas sim o laicismo. Por vezes, correntes de pensadores e intelectuais, tendem a tornar laicidade e laicismo como sinônimos, de modo a justificar o Estado não como laico, mas sim como laicista. Deste modo, as pessoas que detém responsabilidade por qualquer tema voltado ao Estado deveriam deixar seu sentimento religioso de lado, e por vezes até mesmo ser combatido, pois uma decisão defendida por um grupo de pensadores livres poderia enfrentar uma dificuldade muito grande de adesão quando as partes envolvidas na decisão levam em conta a sua moral religiosa na decisão.
Embora seja visto o Estado como algo laico, é perceptível o quão a cultura moldada em padrões religiosos existe, pois mesmo a moral e a ética são mais fortes dentro de uma perspectiva religiosa. Se a intenção do laicismo é destruir esta fundamentação de moral e ética baseada em preceitos religiosos muito rígidos e por ora conservadores, o melhor é certamente ensinar as pessoas que o Estado deve ser construído dentro de uma perspectiva que abandone esses valores, pois assim as mudanças e revoluções culturais serão bem mais fáceis de serem implantadas. Não é a toa que Karl Marx já dizia que a religião é o ópio do povo, pois para implantar sua ideologia o melhor seria destruir os valores morais religiosos e assim as pessoas seriam mais fáceis de se tornarem adeptas de seu pensamento.
Enfim, laicidade e laicismo são duas definições distintas, na qual a laicidade prevê que o funcionamento do Estado e da religião independem um do outro, mas em momento algum se põem como antagonistas e todas as formas de crenças são respeitadas, inclusive o ateísmo, muito diferente do laicismo, na qual o principal objetivo é combater e perseguir as confissões religiosas, desmoralizando-as e desqualificando-as. Pensamentos fundamentalistas não são características próprias de dogmas e doutrinas religiosas, mas também ideológicas, no sentido de reduzir toda uma verdade ao seu meu mero consentimento, sem oferecer espaço a reflexão de outros pontos de vista, ainda que esses não sejam atraentes.
Se o Estado é democrático é porque o poder emana do povo, e o povo escolhe seus representantes tendo em vista a posição deles. Se eles não agradarem então que não sejam eleitos. Assim, os governantes são o reflexo daquilo que o povo quer. Não cabe a nenhuma confissão religiosa a interferência nesse processo, porém também não cabe tirar a religiosidade daqueles que são eleitos democraticamente pelo povo.
A História mostra claramente que em tempos passados, principalmente na Idade Média a influência da Igreja sobre o Estado era muito marcante, de modo que o que valia para a Igreja era também o que valia ao Estado. Isso certamente, com o avançar do tempo, trouxe descontentamento a muitos, e com as revoluções e acontecimentos históricos sociais foi desenvolvida a separação do Estado e da Igreja, de modo que cada qual possa atuar de modo independente um do outro. Quando o Estado não interfere na prática religiosa ele permite que várias confissões religiosas sejam realizadas de modo a respeitar suas culturas, ritos e tradições, além é claro, de respeitar aqueles que se colocam como ateístas.
O que está muito em voga ultimamente não é a laicidade, mas sim o laicismo. Por vezes, correntes de pensadores e intelectuais, tendem a tornar laicidade e laicismo como sinônimos, de modo a justificar o Estado não como laico, mas sim como laicista. Deste modo, as pessoas que detém responsabilidade por qualquer tema voltado ao Estado deveriam deixar seu sentimento religioso de lado, e por vezes até mesmo ser combatido, pois uma decisão defendida por um grupo de pensadores livres poderia enfrentar uma dificuldade muito grande de adesão quando as partes envolvidas na decisão levam em conta a sua moral religiosa na decisão.
Embora seja visto o Estado como algo laico, é perceptível o quão a cultura moldada em padrões religiosos existe, pois mesmo a moral e a ética são mais fortes dentro de uma perspectiva religiosa. Se a intenção do laicismo é destruir esta fundamentação de moral e ética baseada em preceitos religiosos muito rígidos e por ora conservadores, o melhor é certamente ensinar as pessoas que o Estado deve ser construído dentro de uma perspectiva que abandone esses valores, pois assim as mudanças e revoluções culturais serão bem mais fáceis de serem implantadas. Não é a toa que Karl Marx já dizia que a religião é o ópio do povo, pois para implantar sua ideologia o melhor seria destruir os valores morais religiosos e assim as pessoas seriam mais fáceis de se tornarem adeptas de seu pensamento.
Enfim, laicidade e laicismo são duas definições distintas, na qual a laicidade prevê que o funcionamento do Estado e da religião independem um do outro, mas em momento algum se põem como antagonistas e todas as formas de crenças são respeitadas, inclusive o ateísmo, muito diferente do laicismo, na qual o principal objetivo é combater e perseguir as confissões religiosas, desmoralizando-as e desqualificando-as. Pensamentos fundamentalistas não são características próprias de dogmas e doutrinas religiosas, mas também ideológicas, no sentido de reduzir toda uma verdade ao seu meu mero consentimento, sem oferecer espaço a reflexão de outros pontos de vista, ainda que esses não sejam atraentes.
Se o Estado é democrático é porque o poder emana do povo, e o povo escolhe seus representantes tendo em vista a posição deles. Se eles não agradarem então que não sejam eleitos. Assim, os governantes são o reflexo daquilo que o povo quer. Não cabe a nenhuma confissão religiosa a interferência nesse processo, porém também não cabe tirar a religiosidade daqueles que são eleitos democraticamente pelo povo.
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Os Re"ciclos" da Vida
Cdoisas iniciam, coisas terminam, padrões servem para o agora e modificam amanhã e logo voltam a valer. Poderia-se esperar que algo que faz sucesso hoje logo passa e nunca mais retorna, ficaria preso ao passado. Porém tão logo é relembrado e novamente esquecido.
Dizem que a vida é dinâmica, que padrões muitas vezes são momentâneos e devem ser atualizados constantemente, assim funciona com as leis, assim funciona com as concepções, assim funciona com os comportamentos e mesmo com a moda. Os estilos de vestimentas e roupas são os maiores exemplos de efemeridade, um estilo é sempre momentâneo com a época e por algum motivo, muitas vezes não bem esclarecido eles são retomados. Muito disso nem se quer ganha a atenção dos seguidores de tendências, eles agem por impulso, por uma motivação midiática ou externa para valoriza algo que está em alta, que está no clímax da sociedade.
A verdade é que muitas vezes se vive em função de uma preocupação ou evento que se torna o centro das atenções, a sociedade vai se atualizando conforme enxerga a necessidade daquilo que vive e a realidade dos fatos que se apresenta. Especulações científicas, tecnológicas, politicas e econômicas também servem para despontar o assunto do momento. Um exemplo a se destacar disso tudo, dentre tantos outros, poderiam ser os aparelhos de telefonia móvel, os celulares, que inicialmente eram grandes, depois o ideal era os tê-los o mais compacto possível e que agora com a tecnologia dos celulares inteligentes (os smartphones) eles voltam a ganhar importância em seus tamanhos e quiça no futuro os modelos mais compactos e menores possíveis voltem a ganhar destaque ou ainda o avanço tecnológico os substitua por outra tecnologia mais avançada e atrativa.
Mas são muitas as áreas e aspectos da vida que podem sofrer este ciclo. A tendência, de maior frequência, é o processo de urbanização, pessoas deixarem o campo para formar as cidades (por oras grandes cidades), no entanto, em algumas, surge espontaneamente a vontade por retomar a vida rural, isso lógico com o passar do tempo e com a maturidade. Isso também pode ocorrer em diversos processos migratórios, adaptações e readaptações.
Enfim, em tantos momentos, épocas e instantes, a vida vai se formando em ciclos, ora mais curtos, oras mais longos, sejam eles periódicos, sejam eles aperiódicos, e com ele a vida vai se equilibrando, se construindo e se desconstruindo, se inventando e se reinventando e expondo toda a sua dinamicidade.
Dizem que a vida é dinâmica, que padrões muitas vezes são momentâneos e devem ser atualizados constantemente, assim funciona com as leis, assim funciona com as concepções, assim funciona com os comportamentos e mesmo com a moda. Os estilos de vestimentas e roupas são os maiores exemplos de efemeridade, um estilo é sempre momentâneo com a época e por algum motivo, muitas vezes não bem esclarecido eles são retomados. Muito disso nem se quer ganha a atenção dos seguidores de tendências, eles agem por impulso, por uma motivação midiática ou externa para valoriza algo que está em alta, que está no clímax da sociedade.
A verdade é que muitas vezes se vive em função de uma preocupação ou evento que se torna o centro das atenções, a sociedade vai se atualizando conforme enxerga a necessidade daquilo que vive e a realidade dos fatos que se apresenta. Especulações científicas, tecnológicas, politicas e econômicas também servem para despontar o assunto do momento. Um exemplo a se destacar disso tudo, dentre tantos outros, poderiam ser os aparelhos de telefonia móvel, os celulares, que inicialmente eram grandes, depois o ideal era os tê-los o mais compacto possível e que agora com a tecnologia dos celulares inteligentes (os smartphones) eles voltam a ganhar importância em seus tamanhos e quiça no futuro os modelos mais compactos e menores possíveis voltem a ganhar destaque ou ainda o avanço tecnológico os substitua por outra tecnologia mais avançada e atrativa.
Mas são muitas as áreas e aspectos da vida que podem sofrer este ciclo. A tendência, de maior frequência, é o processo de urbanização, pessoas deixarem o campo para formar as cidades (por oras grandes cidades), no entanto, em algumas, surge espontaneamente a vontade por retomar a vida rural, isso lógico com o passar do tempo e com a maturidade. Isso também pode ocorrer em diversos processos migratórios, adaptações e readaptações.
Enfim, em tantos momentos, épocas e instantes, a vida vai se formando em ciclos, ora mais curtos, oras mais longos, sejam eles periódicos, sejam eles aperiódicos, e com ele a vida vai se equilibrando, se construindo e se desconstruindo, se inventando e se reinventando e expondo toda a sua dinamicidade.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Gentileza por Gentileza
Da forma mais comum se espera que pessoas ocupem seu tempo com coisas lucrativas e que lhes deem o progresso que tanto almejam, no entanto, porque não pensar em pequenos gestos que podem voltar para si mesmo de modo natural, sem que para isso se espere alguma retribuição?
Fazer um gesto de bondade, doando algo de si ao outro pode ser uma boa razão para partilhar um momento feliz e agradável. Geralmente, quando se fala em partilha e doação logo se imagina a algo material a ser partilhado entre as pessoas, mas essa partilha não necessita ser algo de material, ela pode ser dos modos mais diversos possíveis e certamente todas elas atraíram bons momentos, instantes que trarão experiências, aprendizados, motivos para rir e contar histórias, instantes esses saudáveis, sociáveis, de conhecimento e exploração de uma nova realidade, de uma nova cultura, de uma nova visão de mundo e da aquisição de novos valores. Isso tudo gera uma corrente de bons valores, de boas atitudes e de bons hábitos. Segue uma lista de boas partilhas:
1 - Uma saudação calorosa: um bom dia, um abraço, um aperto de mão, uma palavra de carinho e conforto;
2 - Uma pequena lembrança, por mais insignificativa que seja;
3- A presença: para muitas pessoas em diversos cantos do mundo isso é tudo que falta, alguém para conversar, para compartilhar do tempo, como por meio de visitas;
4 - Tempo: esse talvez seja o fator mais difícil de ser partilhado em uma vida agitada e corrida, cheia de afazeres, porém o que muitas vezes falta em uma instituição de caridade é alguém que partilhe parte de seu tempo para transmitir suas experiências de vida e seus aprendizados com alguém mais necessitado;
5 - Cestas básicas: não são poucas as instituições e pessoas que se comovem para arrecadar recursos para fazer cestas básicas para doar a famílias carentes. Não é necessário que uma só pessoa doe todos os itens de uma cesta, basta um deles, pois se um bom grupo de pessoas se reúnem para um bem, já é o suficiente para angariar uma e às vezes até mais cestas;
6 - Sangue, medula e órgãos: o sangue e a medula podem ser doados em vida e até varias vezes ao ano e já ajuda muitas pessoas necessitadas. Quanto aos órgãos, basta conversar com a família e pedir que ela aceita a doações de seus órgãos após seu falecimento;
7 - Leite materno: já é possível até doar leite materno em alguns bancos de leite, que usam dessa reserva justamente para amamentar crianças que por um motivo ou outro não podem ser amamentadas por suas mães biológicas;
8 - Trabalhos voluntários: porque não usar de seus talentos para contribuir com pessoas carentes. Usa o que houver de melhor em sua profissão para fazer um bem, como um corte de cabelo, um atendimento médico ou odontológico voluntário, acompanhar um casa judicial, ...
9 - Uma carona: já há registros em algumas cidades das chamadas caronas solidárias, que além delas partilharem o transporte de alguém, ainda podem ajudar a atenuar problemas de tráfego congestionado e poluição ambiental;
10 - Valores: certamente isso não deveria ser visto como uma boa ação, mas sim como uma obrigação, no entanto, diante de tantos casos de desonestidade e falta de ética, fazer as coisas certas parece algo anormal. O certo sempre é devolver aquilo que os outros perderam, é confessar, se arrepender e pedir perdão ao algo quando notar o mal que fez e não querer nunca levar vantagens indevidas em negócios. Quiçá a solução para isso tudo seja de fato a partilha dos bons valores.
Enfim, partilhar o bem não deve ser algo comprometido e sim descompromissado, porém é comum de se esperar que um bem praticado sempre voltará a si naturalmente.
Fazer um gesto de bondade, doando algo de si ao outro pode ser uma boa razão para partilhar um momento feliz e agradável. Geralmente, quando se fala em partilha e doação logo se imagina a algo material a ser partilhado entre as pessoas, mas essa partilha não necessita ser algo de material, ela pode ser dos modos mais diversos possíveis e certamente todas elas atraíram bons momentos, instantes que trarão experiências, aprendizados, motivos para rir e contar histórias, instantes esses saudáveis, sociáveis, de conhecimento e exploração de uma nova realidade, de uma nova cultura, de uma nova visão de mundo e da aquisição de novos valores. Isso tudo gera uma corrente de bons valores, de boas atitudes e de bons hábitos. Segue uma lista de boas partilhas:
1 - Uma saudação calorosa: um bom dia, um abraço, um aperto de mão, uma palavra de carinho e conforto;
2 - Uma pequena lembrança, por mais insignificativa que seja;
3- A presença: para muitas pessoas em diversos cantos do mundo isso é tudo que falta, alguém para conversar, para compartilhar do tempo, como por meio de visitas;
4 - Tempo: esse talvez seja o fator mais difícil de ser partilhado em uma vida agitada e corrida, cheia de afazeres, porém o que muitas vezes falta em uma instituição de caridade é alguém que partilhe parte de seu tempo para transmitir suas experiências de vida e seus aprendizados com alguém mais necessitado;
5 - Cestas básicas: não são poucas as instituições e pessoas que se comovem para arrecadar recursos para fazer cestas básicas para doar a famílias carentes. Não é necessário que uma só pessoa doe todos os itens de uma cesta, basta um deles, pois se um bom grupo de pessoas se reúnem para um bem, já é o suficiente para angariar uma e às vezes até mais cestas;
6 - Sangue, medula e órgãos: o sangue e a medula podem ser doados em vida e até varias vezes ao ano e já ajuda muitas pessoas necessitadas. Quanto aos órgãos, basta conversar com a família e pedir que ela aceita a doações de seus órgãos após seu falecimento;
7 - Leite materno: já é possível até doar leite materno em alguns bancos de leite, que usam dessa reserva justamente para amamentar crianças que por um motivo ou outro não podem ser amamentadas por suas mães biológicas;
8 - Trabalhos voluntários: porque não usar de seus talentos para contribuir com pessoas carentes. Usa o que houver de melhor em sua profissão para fazer um bem, como um corte de cabelo, um atendimento médico ou odontológico voluntário, acompanhar um casa judicial, ...
9 - Uma carona: já há registros em algumas cidades das chamadas caronas solidárias, que além delas partilharem o transporte de alguém, ainda podem ajudar a atenuar problemas de tráfego congestionado e poluição ambiental;
10 - Valores: certamente isso não deveria ser visto como uma boa ação, mas sim como uma obrigação, no entanto, diante de tantos casos de desonestidade e falta de ética, fazer as coisas certas parece algo anormal. O certo sempre é devolver aquilo que os outros perderam, é confessar, se arrepender e pedir perdão ao algo quando notar o mal que fez e não querer nunca levar vantagens indevidas em negócios. Quiçá a solução para isso tudo seja de fato a partilha dos bons valores.
Enfim, partilhar o bem não deve ser algo comprometido e sim descompromissado, porém é comum de se esperar que um bem praticado sempre voltará a si naturalmente.
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Cultura Descartável
A importância da cultura é a sua fluência, quanto mais o tempo avança as tradições devem avançar, a forma de ver e enxergar a vida deve evoluir. Prender-se em velhos hábitos, dogmas e preceitos criam padrões que impedem o ser humano de se recriar, reinventar e se abrir ao moderno, ao novo, a cultura de novos valores e ao envolvimento com novas experiências, experiências essas que baseadas em tradições passadas são vistas como as danosas, as proibitivas, como algo nefasto e estigmatizado.
É logico que se prender firmemente em convicções e velhos hábitos geram os empecilhos ao reinventar-se e ao evoluir-se recriando-se e assim, por consequência, adotando novos pensamentos mais aberto ao novo, às novidades e àquilo que é mais agradável e traz mais conforto e demais comodidades. No entanto, sempre há um limite para que não se perca o controle sobre mudanças e novidades. As mudanças são inevitáveis, e se observarmos desde o início do mundo, cada canto do planeta tende a um contato cada vez mais frenético, muito em virtude do avanço do processo de globalização e de novas mídias. A capacidade da humanidade evoluir e se readaptar a novas formas de convivência e interação com diversas culturas, até mesmo criando a cultura do eclético ou do moderno.
Certamente o desapego a valores, bens e tradições facilita muito um estilo de vida baseado em consumo, em relações comerciais, em novos nichos de negócios e em interações humanas que favorecem a abertura a diversos hábitos e culturas. Isso denota uma tendência cada vez mais perceptível a mudanças e àquilo que poderia gerar a cultura do descarte, na qual um indivíduo se desprende de seus valores para estar aberto a todos, ou mesmo se desfazer de suas aquisições com frequências maiores, tornando-as descartáveis sempre mais cedo.
Outra fato que demonstra a cultura do descarte é a relação entre as pessoas estabelecida em função de interesses utilitários e efêmeros, o que não traz vínculo entre indivíduos com carácter permanente ou solidário, pois se estabelece muito superficialmente. Enfim, uma cultura descartável é uma cultura altamente instável, fixada em hábitos e relações amplamente efêmeras, tendo por vista interesses de prazer momentâneo ou unicamente utilitaristas, na qual um "cansaço" ou mudança de tendência ou ainda a "moda" já são justificativas suficientes para desprender-se de "velhos hábitos" e experimentar o "novo", que se renova a taxas bem mais frenéticas.
É logico que se prender firmemente em convicções e velhos hábitos geram os empecilhos ao reinventar-se e ao evoluir-se recriando-se e assim, por consequência, adotando novos pensamentos mais aberto ao novo, às novidades e àquilo que é mais agradável e traz mais conforto e demais comodidades. No entanto, sempre há um limite para que não se perca o controle sobre mudanças e novidades. As mudanças são inevitáveis, e se observarmos desde o início do mundo, cada canto do planeta tende a um contato cada vez mais frenético, muito em virtude do avanço do processo de globalização e de novas mídias. A capacidade da humanidade evoluir e se readaptar a novas formas de convivência e interação com diversas culturas, até mesmo criando a cultura do eclético ou do moderno.
Certamente o desapego a valores, bens e tradições facilita muito um estilo de vida baseado em consumo, em relações comerciais, em novos nichos de negócios e em interações humanas que favorecem a abertura a diversos hábitos e culturas. Isso denota uma tendência cada vez mais perceptível a mudanças e àquilo que poderia gerar a cultura do descarte, na qual um indivíduo se desprende de seus valores para estar aberto a todos, ou mesmo se desfazer de suas aquisições com frequências maiores, tornando-as descartáveis sempre mais cedo.
Outra fato que demonstra a cultura do descarte é a relação entre as pessoas estabelecida em função de interesses utilitários e efêmeros, o que não traz vínculo entre indivíduos com carácter permanente ou solidário, pois se estabelece muito superficialmente. Enfim, uma cultura descartável é uma cultura altamente instável, fixada em hábitos e relações amplamente efêmeras, tendo por vista interesses de prazer momentâneo ou unicamente utilitaristas, na qual um "cansaço" ou mudança de tendência ou ainda a "moda" já são justificativas suficientes para desprender-se de "velhos hábitos" e experimentar o "novo", que se renova a taxas bem mais frenéticas.
quarta-feira, 7 de março de 2018
Ideologia do "Progresso"
Cada um deve escolher ser o que quiser ser, os homens e mulheres devem ser iguais, crianças devem aprender sobre sexualidade desde cedo, diz que o fator biológico determina o que é o indivíduo é uma falácia, poiso isso é apenas uma atribuição da sociedade, as substâncias ilícitas devem ser todas legalizadas e o Estado deve entender como família todas as formas possíveis de família. A arte deve ser totalmente livre, pode retratar corpus nus, relações sexuais entre humanos e animais ou brincar com objetos e símbolos sagrados de qualquer religião que seja. Este é o pensamento progressista que se precisa validar em pleno século XXI.
Muitos são os que defendem que pensamentos conservadores deve ser enterrados no passado, que a humanidade deveria evoluir e acabar com antigos valores. Assim, a visão de uma família tradicional já está ultrapassada e sustentar que existem diferenças de ordem fisiológica e biológica entre homens e mulher já não deve mais ser usado como "pretexto" para a divisão de atividades entre eles, pois isso é um modelo arcaico de sociedade patriarcal e machista. Além do mais, muitos acreditam que é por culpa deste machismo que a mulher perde o direito até mesmo de definir sobre o que "concerne ao seu próprio corpo", o que a impede do direito ao aborto. O mesmo conservadorismo que afirma ser contra a ideologia de gênero é composto de pessoas preconceituosas para os chamados progressistas.
No entanto o que se percebe ultimamente é uma ascensão de pessoas com pensamento conservadores, o que por vezes gera um conflito bipolarizado entre progressistas e conservadores, ou ainda, entre os ditos: direita e esquerda. O que de fato vem acontecendo é um confronto de ideias que visa progredir a humanidade através da desvalorização de pensamentos tradicionais mais rígidos, o que por ora atinge pessoas que são simpáticas a esses valores, e que ao ponto de vista dos conservadores faz sentido, uma vez que implica na forma natural da vida acontecer, de modo moral e ético.
Um dos pilares do pensamento conservador se baseia em ordenamentos e regras que culminam por gerar restrições e definições rígidas do que é certo e do que é errado, enquanto que o pensamento progressista visa uma liberdade maior a esse limite de ordenamento, dando maior capacidade de escolha e flexibilidade sobre o que se deve ou não fazer, fazendo com que o normal adquira um espaço maior ao que ele deveria ser até mesmo pelo bom senso.
Certamente é bom reconhecer limites e entender que progredir os reconhecendo não deveria ser visto como algo ultrapassado, afinal a vida é feita de estágios e cada qual deve ser vivido dentro do que é saudável a cada um deles. Também seria um erro subjugar a condição biológica e fisiológica do ser humano e achar que cada um deveria decidir livremente por sua vida, o que quer que seja, pois toda a ação sempre gerará uma consequência, sendo que ela pode afetar ao outro.
Muitos são os que defendem que pensamentos conservadores deve ser enterrados no passado, que a humanidade deveria evoluir e acabar com antigos valores. Assim, a visão de uma família tradicional já está ultrapassada e sustentar que existem diferenças de ordem fisiológica e biológica entre homens e mulher já não deve mais ser usado como "pretexto" para a divisão de atividades entre eles, pois isso é um modelo arcaico de sociedade patriarcal e machista. Além do mais, muitos acreditam que é por culpa deste machismo que a mulher perde o direito até mesmo de definir sobre o que "concerne ao seu próprio corpo", o que a impede do direito ao aborto. O mesmo conservadorismo que afirma ser contra a ideologia de gênero é composto de pessoas preconceituosas para os chamados progressistas.
No entanto o que se percebe ultimamente é uma ascensão de pessoas com pensamento conservadores, o que por vezes gera um conflito bipolarizado entre progressistas e conservadores, ou ainda, entre os ditos: direita e esquerda. O que de fato vem acontecendo é um confronto de ideias que visa progredir a humanidade através da desvalorização de pensamentos tradicionais mais rígidos, o que por ora atinge pessoas que são simpáticas a esses valores, e que ao ponto de vista dos conservadores faz sentido, uma vez que implica na forma natural da vida acontecer, de modo moral e ético.
Um dos pilares do pensamento conservador se baseia em ordenamentos e regras que culminam por gerar restrições e definições rígidas do que é certo e do que é errado, enquanto que o pensamento progressista visa uma liberdade maior a esse limite de ordenamento, dando maior capacidade de escolha e flexibilidade sobre o que se deve ou não fazer, fazendo com que o normal adquira um espaço maior ao que ele deveria ser até mesmo pelo bom senso.
Certamente é bom reconhecer limites e entender que progredir os reconhecendo não deveria ser visto como algo ultrapassado, afinal a vida é feita de estágios e cada qual deve ser vivido dentro do que é saudável a cada um deles. Também seria um erro subjugar a condição biológica e fisiológica do ser humano e achar que cada um deveria decidir livremente por sua vida, o que quer que seja, pois toda a ação sempre gerará uma consequência, sendo que ela pode afetar ao outro.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
O que é Liberdade?
Em geral, a definição de liberdade está relacionada com a capacidade de escolha, de decisão. De acordo com o dicionário Aurélio a liberdade é considerada como a habilidade de decidir ou agir conforme os seus próprios anseios e vontades. Para uma melhor compreensão é possível estudar a liberdade acordada com algumas definições, como respeito, capacidade de escolha, regras, disciplina, restrições, independência e cidadania (sociedade).
Há uma famosa expressão popular que diz: "minha liberdade se encerra onde começa sua liberdade". Não se deve confundir respeito com compactuação e a aceitação de valores diferentes jamais deve representar apoio ou conivência com aquilo que não lhe apraz. Repeito ao diferente, ao pensamento e comportamento diferente deve ser visto como a obediência e compreensão de formas e modelos distintos de pensamentos e comportamentos sem que um deles interfira ou se sobreponha as liberdades individuas de cada um, do contrário, a frase anterior não faria sentido. O respeito é necessário para a aceitação de regras e determinações que contribuam para uma maneira sustentável e sadia de convivência em sociedade.
Jean-Paul Sartre dizia que "todo homem está condenado a liberdade", de modo que não há uma escravo, incapaz de decidir qualquer coisa por si só. O poder de escolha é a essência da liberdade, uma vez que toda a concepção de homem livre passa pela capacidade que ele tem de escolher. No entanto, a sua capacidade de decidir não é absoluta, o que não o torna livre para tomar todas as escolhas que bem o aprouver, até mesmo porque isso geraria desordem, implicaria em interferir em liberdades alheias e o incapacitaria ante suas próprias limitações, sem contar as limitações legais, que são as condicionadas por leis. Ademais, escolhas condicionam a existência de outras escolhas, sempre que se opta por algo, uma série de outras escolhas são omitidas, e as escolhas assumidas sempre geram consequências de pequena ou grande escala, aquilo que pode ser chamado de "efeito borboleta". Dentro da visão existencialista isso é considerado como algo triste.
Para Montesquieu: "A liberdade é a habilidade de fazer aquilo que a lei permite, e, se um cidadão pode fazer aquilo que é proibido pela lei ele não pode possuir a liberdade, pois os outros teriam o mesmo direito". Embora o senso comum veja as leis como a capacidade de reduzir a liberdade, uma vez que a lei reduz a capacidade de escolha, é também pela lei que se pode reclamar a sua liberdade e impor meios punitivos que visem estabelecer a ordem para que as liberdades individuais também possam ser cumpridas e respeitadas, pois não ausência delas não haveria como reclamá-la.
Outro aspecto interessante é a compreensão do quão a disciplina e a liberdade são definições opositoras e complementares, pois ainda que a disciplina remova boa parte da espontaneidade das escolhas ela possuí a capacidade de defender o direito à liberdade. Um exemplo bem clássico que se pode ver a respeito disso é na educação familiar: pais ensinam e educam seus filhos, eles lhes dão disciplina, no entanto eles condicionam o como eles devem agir e os seus comportamentos para que ajam de modo educado, o que contribuem para a remoção da liberdade espontânea da criança tomar suas próprias atitudes. Caso a educação não dependesse dos pais, eles não disciplinariam seus filhos e portanto haveria a liberdade para que seus filhos tomassem qualquer decisão por conta própria, contudo, essas decisões a serem tomadas poderiam facilmente expô-los a consequências desastrosas e irresponsáveis, sem bases, princípios e valores, isso porque toda a liberdade que não se ampara na disciplina corre o risco de se tornar libertinagem, que nada mais é que o mau uso da liberdade.
Além do mais, a liberdade também está condicionada às suas restrições, o que impede que a liberdade seja absoluta. As restrições são limitações que cerceiam a livre tomada de decisões. Elas podem ser naturais: a mão não pode ouvir o que os ouvidos ouvem e tampouco os ouvidos segurarem aquilo que as mãos seguram; ou propostas (impostas) pelo convívio em sociedade. As restrições se opõe a liberdade a limitando, e lutar contra elas é um esforço em vão, que só gera desordem e problemas, seja a curto, médio ou longo prazo. Portanto, não faz sentido, por exemplo, apoiar e implantar ideologias de gênero, pois a natureza restringe a forma da reprodução humana e os genes que a ela estão condicionados (XX e XY).
Segundo Aristóteles: "O homem livre é dono de seus desejos e o homem escravo somente de sua consciência". Isso acontece porque a independência é consequência da liberdade e a partir do momento que alguém escolhe ele se torna não somente dono de seus anseios, mas também responsável por aquilo. Assim se compreende que a liberdade possuí um bônus e, em contrapartida, um ônus.
Em suma é sempre importante que a liberdade seja respeitada em todos os seus aspectos, especialmente quando imersa em leis providas de bons princípios de cidadania, ética e qualidade de vida. Como diz a bandeira de Minas Gerais: "Libertas quae sera tamem". (Liberdade ainda que tardia).
Há uma famosa expressão popular que diz: "minha liberdade se encerra onde começa sua liberdade". Não se deve confundir respeito com compactuação e a aceitação de valores diferentes jamais deve representar apoio ou conivência com aquilo que não lhe apraz. Repeito ao diferente, ao pensamento e comportamento diferente deve ser visto como a obediência e compreensão de formas e modelos distintos de pensamentos e comportamentos sem que um deles interfira ou se sobreponha as liberdades individuas de cada um, do contrário, a frase anterior não faria sentido. O respeito é necessário para a aceitação de regras e determinações que contribuam para uma maneira sustentável e sadia de convivência em sociedade.
Jean-Paul Sartre dizia que "todo homem está condenado a liberdade", de modo que não há uma escravo, incapaz de decidir qualquer coisa por si só. O poder de escolha é a essência da liberdade, uma vez que toda a concepção de homem livre passa pela capacidade que ele tem de escolher. No entanto, a sua capacidade de decidir não é absoluta, o que não o torna livre para tomar todas as escolhas que bem o aprouver, até mesmo porque isso geraria desordem, implicaria em interferir em liberdades alheias e o incapacitaria ante suas próprias limitações, sem contar as limitações legais, que são as condicionadas por leis. Ademais, escolhas condicionam a existência de outras escolhas, sempre que se opta por algo, uma série de outras escolhas são omitidas, e as escolhas assumidas sempre geram consequências de pequena ou grande escala, aquilo que pode ser chamado de "efeito borboleta". Dentro da visão existencialista isso é considerado como algo triste.
Para Montesquieu: "A liberdade é a habilidade de fazer aquilo que a lei permite, e, se um cidadão pode fazer aquilo que é proibido pela lei ele não pode possuir a liberdade, pois os outros teriam o mesmo direito". Embora o senso comum veja as leis como a capacidade de reduzir a liberdade, uma vez que a lei reduz a capacidade de escolha, é também pela lei que se pode reclamar a sua liberdade e impor meios punitivos que visem estabelecer a ordem para que as liberdades individuais também possam ser cumpridas e respeitadas, pois não ausência delas não haveria como reclamá-la.
Outro aspecto interessante é a compreensão do quão a disciplina e a liberdade são definições opositoras e complementares, pois ainda que a disciplina remova boa parte da espontaneidade das escolhas ela possuí a capacidade de defender o direito à liberdade. Um exemplo bem clássico que se pode ver a respeito disso é na educação familiar: pais ensinam e educam seus filhos, eles lhes dão disciplina, no entanto eles condicionam o como eles devem agir e os seus comportamentos para que ajam de modo educado, o que contribuem para a remoção da liberdade espontânea da criança tomar suas próprias atitudes. Caso a educação não dependesse dos pais, eles não disciplinariam seus filhos e portanto haveria a liberdade para que seus filhos tomassem qualquer decisão por conta própria, contudo, essas decisões a serem tomadas poderiam facilmente expô-los a consequências desastrosas e irresponsáveis, sem bases, princípios e valores, isso porque toda a liberdade que não se ampara na disciplina corre o risco de se tornar libertinagem, que nada mais é que o mau uso da liberdade.
Além do mais, a liberdade também está condicionada às suas restrições, o que impede que a liberdade seja absoluta. As restrições são limitações que cerceiam a livre tomada de decisões. Elas podem ser naturais: a mão não pode ouvir o que os ouvidos ouvem e tampouco os ouvidos segurarem aquilo que as mãos seguram; ou propostas (impostas) pelo convívio em sociedade. As restrições se opõe a liberdade a limitando, e lutar contra elas é um esforço em vão, que só gera desordem e problemas, seja a curto, médio ou longo prazo. Portanto, não faz sentido, por exemplo, apoiar e implantar ideologias de gênero, pois a natureza restringe a forma da reprodução humana e os genes que a ela estão condicionados (XX e XY).
Segundo Aristóteles: "O homem livre é dono de seus desejos e o homem escravo somente de sua consciência". Isso acontece porque a independência é consequência da liberdade e a partir do momento que alguém escolhe ele se torna não somente dono de seus anseios, mas também responsável por aquilo. Assim se compreende que a liberdade possuí um bônus e, em contrapartida, um ônus.
Em suma é sempre importante que a liberdade seja respeitada em todos os seus aspectos, especialmente quando imersa em leis providas de bons princípios de cidadania, ética e qualidade de vida. Como diz a bandeira de Minas Gerais: "Libertas quae sera tamem". (Liberdade ainda que tardia).
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