Quanto vale um bom trabalho? Quanto pode se lucrar por uma obra? Por vezes paramos e percebemos que honestamente é difícil ter um lucro tão alto rapidamente, pois são contas, impostos, muito trabalho e esforço, tempo e dedicação, além é claro da concorrência. Com tudo isso não se torna absurdo entender o porquê de tanta falcatrua no jeito de arranjar vantagens e facilidades na vida, o que culmina em um enriquecimento quase que imediato.
Quando analisamos a situação real do nosso país, o Brasil, é o que se vê. Ganhar vantagens no fundo é o que todos almejam, a diferença é que para alguns, a sensação do levar vantagem é tão intensa e imediata que por fim acaba por se submeter a qualquer situação, mesmo que ela não seja legal. O que por vezes existe no sentimento humano é que se há como lucrar em algo por que não fazê- lo, por mais haja a consciência de que princípios podem ser facilmente quebrados. Outro fator peculiar que se alia a tal prática decorre do fato de que atos podem se tornar, mesmo que incoerentes, simplesmente normais quando se estabelece a noção de uma suposta atitude coletiva, como imaginar a mesma história que diz que se todos fazem que mal há em fazer.
Agir de modo correto, em um nível ideal de coerência ética, costuma se adequar a um sentimento de grande esforço, implicando em sacrifícios e sujeito a fracassos, além do mais, os resultados são enxergados de modo inferiorizados a curto prazo ou com o risco de que isso aconteça. Tudo isso ajuda a contribuir para aquilo que conhecemos popularmente como o "Mundo dos espertos". No fundo a pessoa poderia se perguntar: O esforço compensa? Será que vale a pena? Tanto esforço e trabalho? Para responder a essas questões, poderia-se ajuntar dois grupos de pessoas: As que se corrompem e as que cultivam valores éticos.
Para o primeiro grupo de pessoas o que se espera é que as respostas as questões levantadas sejam negativas, pois no fundo o caminho é abreviado e facilitado por meios que agregam a vantagens imediatas de modo bem mais facilitado, ou seja, não se despende tanto esforço se é possível obter privilégios de modo bem mais seguro. Já se uma pessoa age de modo ético a resposta às questões certamente dependeram dela, pois sem angariar vantagens ilegais, tudo se volta às suas habilidades e anseios, ela se responsabiliza pelo seu planejamento e se submete àquilo que sobre ele incorrer. Neste caso não dá para dizer se é ou o quanto é compensador o esforço, a unica coisa que se sabe é que a moral não pode ser subtraída e certamente vantagens serão conseguidas com um grau maior de esforço sem os caminhos abreviados por falcatruas e corrupções.
Ser ético ou não depende de cada cidadão. A ética de uma região: Município, Estado ou Nação depende de seus cidadãos (políticos também são cidadãos). De fato, só é compreensível discursar sobre o valor da ética quando houver a consciência pelas partes envolvidas de dela se apropriar.
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