Muito se dizia há décadas atras sobre o mundo, sobre o universo, a terra, os fenômenos físicos e químicos, a vida e enfim com o tempo as teorias foram se alternando, assim como a arte, as concepções científicas, o modo de ver a vida e a maneira de uma sociedade se estruturar. Uma coisa interessante de se entender é que o homem sempre buscou entender o espaço em que morava e tudo que de certo modo se relacionava com a sua vida, uma vez que sentia a necessidade seja devido a sua própria sobrevivência, portanto sua proteção, ou pela busca de novas vantagens, como o caso dos alquimistas que em busca da riqueza e imortalidade misturavam produtos a fim de conseguir um composto capaz de lhe trazerem riqueza e eternidade e que devido a essas experiências acabaram contribuindo para o avanço da química.
O homem também sempre sente a curiosidade para entender as coisas, de modo até a exercer domínio sobre elas e por meio disso alcançar seus interesses, suas vantagens e mesmo a contribuição para melhorar o aspecto de vida, o lazer, a utilidade, o trabalho, entre outros. Isso tudo leva o ser humano a fazer a ciência, por meio de suas experiências, suas teorias, sua vontade de aprender daquilo que está a sua volta. Aprender um novo idioma pode ser uma arte, mas mais importante que a teoria descrita em cima do novo idioma aprendido é a capacidade de utilizá-lo em prol de um benefício, nem que seja efêmero. O fato de utilizar em nossa vida aquilo que pesquisamos e procuramos entender nos conduz a experiências que praticamos, que quando bem validadas, podem se tornar hábitos. É lógico que toda teoria formulada quando não comprovada em meio prático torna-se surreal, pois não há algo prático que possa ser vivenciado para comprovar a validação da teoria em questão, e é devido a isso que caiu a teoria do geocentrismo, dos planetas descreverem órbitas circulares, do Planeta Terra ser um plano e nas profundezas do oceano viverem monstros marinhos como era suposto na Europa medieval, da teoria da evolução da vida proposta por Lamark (embora Lamark usasse o exemplo das girafas para propor sua teoria) e tantas outras.
A arte da ciência se compõe em muito na teoria, mas para formulá-la é sempre interessante buscar a prática dela, só assim pode-se determinar o quão precisa ela é e o quanto ela pode ser benéfica e trazer vantagem a vida.
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