Como bem se sabe, o Natal vem se aproximando, e, com ele também as estórias que se conta, as tradições, os costumes e hábitos. É o papai noel, as renas, as arvores natalinas decoradas, grandes e elegantes, cheias com luzes brilhantes e coloridas. Que o Natal é uma data festiva, divertida em que todos se reúnem e ceiam com sorrisos e gentilezas, e depois vem troca de presentes e todos os desejos de felicidades, como em catões natalinos, todos também devem estar se acostumados a isso. Mas no fundo, seria isso mesmo o Natal?
Qualquer um poderia comemorar essa data como bem quisesse, no entanto, parece que a maioria das pessoas tem a mesma visão. Quanto mais se aproxima o Natal, mais se apressa as correrias, as lojas lotadas, os shoppings cheios, tudo enfeitado, tudo decorado. A imagem do papai noel é clássica, parece até figura obrigatória em uma celebração natalina. Cada um conta sua estória, sejam as renas voadoras, seja o bom velhinho descendo os chaminés das casas. A programação da televisão nessa época sempre incrementa isso, seja por programas seriados, seja pelos filmes, cada um a sua versão.
A verdade é que muitos seguem esses hábitos por verem a tradição, as vezes pelo impulso, ou por seguirem aquilo que todo mundo segue. Elas vem que o cenário é belo se houver presentes ao pé da árvore enfeitada de natal, e é divertida se complementada com bebidas, muitas vezes de consumo exagerado. A mesa da ceia mesmo, parece que tem que estar repleta, o peru não pode faltar. Tudo por hábito, que muitas vezes não se sabe donde vem. E no fundo, se parar para refletir, tudo acaba por ser influenciado por hábitos consumistas: A pressa de encontrar os presentes para todos da família, por mais que o outro não precise de nada, por preparar a ceia com tudo que deve ter nela, muitas vezes com interferências de superstições, por enfeitar toda a casa, pelo papai noel, entre outros.
Mas além disso, o Natal é uma festa cristã, e quantos sabem disso? Dentre os símbolos há a vela, e quantos tem o hábito de acender uma simples vela na noite natalina? Há os sinos, a estrela de Belém e os anjos, e quanto conhecem essa história? Quantos preparam o presépio e reparam no que nele é colocado? E afinal, quantos se perguntam o que comemoramos no Natal?
O que muito se contas são estórias de Natal ao invés de histórias de Natal. Não há mal algum em contar estórias, trata-se de um tradição de um povo conceber as coisas de seu modo, uma cultura popular, lendas e mitos. Mas o que não podemos é viver um natal apenas de estórias e não de histórias.
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