terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O que é o amor

          É comum para uma pessoa dizer amar alguém se referir a ela com uma intenção mais voltado ao erótico, a menos que essa pessoa seja uma pessoa da família: filho, pai ou mãe. Isso é decorrente de uma cultura que que prega o amor como algo relacionado a um sentimento de paixão, um sentimento que simplesmente tem o poder de unir duas pessoas de gêneros distintos para satisfazer um desejo vinculado ao sexo. Mas será que realmente devemos reduzir o amar ao prazer erótico.
          Lógico que o amor possui uma dimensão muito maior do que o simples fator que as pessoas o atribuem ao sexo. Até mesmo não se pode confundir o amor com a paixão, pois a paixão trata-se de um sentimento passageiro, na qual as pessoas sentem totalmente comovidas por uma situação momentânea, da qual parecem "cegas" diante de um esclarecimento do que realmente vivem e do motivo por que sentem aquele desejo. O amor é algo bem maior, aquilo que torna a pessoa capaz de ver aquilo que está além do que seus próprios sentidos podem o denunciar, é um sentimento capaz de fazer com que as pessoas vivam uma realidade e se comovam por ela, por mais que a situação pareça estar longe de seu controle, isso é o que move um ser a procurar uma solução por um problema em que muitos dão por perdido. Quando um homem ou uma mulher diz amar outra pessoa de mesmo gênero que ela se torna comum uma leitura preconceituosa, pois a leitura do amor é sempre voltada ao erótico, talvez seja por isso que esse hábito não ocorre na sociedade. lógico que não precisa-se dizer ao outro o quanto o ama desde que se pratique atos que correspondam a esse amor, são coisas simples, mas que por falta delas muitos problemas são decorrentes.
          O amor é ao contrario que muitos pensam, não simplesmente um sentimento que nasce ou une um casal durante todo tempo em que estiverem juntos, ele é uma força capaz de manter uma sociedade em harmonia, pois sempre que se ama se respeita e quando se respeita evita-se cometer erros e isso implica em valorizar a dignidade de cada pessoa com o seu valor na sociedade. Algumas ações que demonstram o amor de uma pessoa:
  • Visitar uma pessoa enferma em um hospital, por mais que não seja parente;
  • Contribuir com uma instituição de ajuda comunitária ou ONG que preste serviços a pessoas carentes;
  • Doar cestas básicas a uma família carente;
  • Tratar as pessoas sempre com entusiasmo e respeito;
  • Fazer favores, ajudar alguém em alguma necessidade por menor que seja é sempre bom;
  • Cumprimentar as pessoas, sem medo de abraçar ou apertar a mão só pensando na malícia dos outros;
  • Socorrer uma pessoa necessitada quando ela precisar sem a objeção de pedir algo em troca.            

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Tradições do passado é passado

     
       Imagine se os hábitos e costumes de anos, décadas ou séculos anteriores fossem vividos hoje em dia. Talvez alguns hábitos ainda as pessoas conseguissem viver, mas a grande parte ficaria muito difícil de ser vivida pelo fato do mundo evoluir, passa-se o tempo e com ele também a forma com que vive. Séculos atrás a humanidade não tinha domínio da energia elétrica e os meios de transportes eram pouco evoluídos. No início do século passado as pessoas andavam muito a pé, ou de bicicleta, ou a carroça, pois ter carro na época era artigo de luxo, era para poucos; os banhos eram em água fria, ou a água era antes aquecida em fogão a lenha para ser usado no banho; fogão  lenha tinha bastante e a lenha era toda preparada nas ferramentas manuais: machado, serra, facão, serrote, pois ainda era cedo para o uso de ferramentas elétricas. Por volta do meio do século passado, as pessoas tinham a diversão das rádios, a televisão nessa época ainda não era popular. O jogos das crianças, mesmo ainda nas décadas de 70 e 80 eram bem manuais, não era tão popular os jogos eletrônicos, por isso se brincavam nas ruas, corriam bastante, pulavam, reuniam-se todas, dos brinquedos era pião, era bolica, pipa, amarelinha, pular corda, pular elástico, alerta. Como não era tão popular a televisão, para saber as noticias do dia só mesmo se reunindo em grupo para conversar. Imagine como seria reviver o passado hoje em dia.
        Talvez tudo isso pareça ser inconveniente atualmente, muitas dessas atividades já foram modernizadas, facilitadas. Também as cidades mudaram, em praticamente todos os lugares do mundo aumentou a população, vê-se casas substituídas por apartamentos, as construções estão se tornando verticais, a população urbana é a que mais aumenta, espaços de lazer se reduzem, com o advento dos meios de transporte aumenta-se o sedentarismo. Crianças, a partir de certa idade,  já não brincam mais com as brincadeiras de antes, já existem os vídeo-games, jogos eletrônicos se vê em vários aparelhos. Quando olha-se o passado vê-se toda a história, se recorda ela, por isso ela fica registrada em fotos, em museus, em utensílios em desuso. Muitos hábitos e costumes desaparecem por serem substituídos pelo que é mais evoluído, moderno ou porque não se vê motivos para manter ritos, tradições e rituais que foram ultrapassados pelo tempo, se tornam obsoletos e sem nenhuma vantagem.
          Embora o tempo evolua, as vezes se torna útil voltar ao passado, não enterrar definitivamente tradições passadas, relembrar é interessante e pode atenuar os problemas da atualidade. Se puder, deixe a cidade, vá ao campo, corra em um parque, visite um museu, ouça canções das décadas passadas, deixe o carro na garage e caminhe, ande de bicicleta, converse sobre as notícias do dia com os vizinhos, deixe a televisão e a internet de lado, reaviva uma tradição de família, seja dança, culinária ou qualquer arte. Afinal, quando tudo caminha para evolução, facilidades e comodidades, mal nenhum faz ao regredir no tempo, nem que seja por algumas horas.       

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ter cíume é sentir amor

        É muito comum as pessoas imaginarem que quando em um casal um sentir ciume um do outro é justificado como motivo de demonstração de amor, pois é comum pensar que o ciume é uma prova de que alguém realmente demonstra amor por determinada pessoa, do contrario não haveria necessidade de demonstrar esse sentimento. Isso tudo leva a implicação que quem tem ciume é porque ama.
            Também é muito comum ouvirmos, principalmente quem frequenta alguma igreja cristã, seja católica ou evangélica, dizer que Deus ama tanto a humanidade que permitiu que o homem fosse livre para tomar todas as suas decisões, ou seja, é aquilo que chamamos de lei do livre-arbitro. Se reparar bem, quando uma pessoa sente ciume de seu companheiro(a), ela assume atitudes de vigilância, e com facilidade sente-se incomodado com simples atitudes e gestos de seu(sua) companheiro(a), isso leva a pessoa a um sentimento de posse por alguém, de modo que esse certo alguém tivesse que sempre corresponder as suas expectativas. Sabe-se muito bem que na maioria dos casos uma mãe sempre sente muito amor pelo seus filhos e vela sempre por eles, mas a própria mãe sabe que em um determinado instante da sua vida não terá tanto a presença do filho, pois é comum que ele comece a sentir suas próprias responsabilidades e também construa uma nova família e mesmo um novo lar. A mãe que sabe disso e vela muito por seu filho, por ver a felicidade dele e pelo amor que sente por ele, se vê na qualidade de apoiar o filho em suas decisões, mesmo que a isso lhe custe a permanência do filho junto de ti, pois no fundo ela quer a felicidade de seu filho. Da mesma forma, quando Deus concedeu o livre-arbitro ao homem, pelo grande amor que sente com a humanidade, deu a ela a liberdade, pois também queria que o homem construísse a sua felicidade. Nesse formato, a mãe concebe a liberdade ao filho, pois espera que ele encontre sua felicidade. Ela ama seu filho, mas sente que não pode prende-lo por muito tempo a ti, por isso dá a liberdade para que ele construa sua vida, mas sempre que preciso, ela sempre estará a apoiá-lo.
            Pessoas nascem livres, recebem o amor de seus pais e por mais que o amem, sabem que não podem prende-lo pelos seus sentimentos a eles. Nesse sentido, levando em consideração que o maior amor que alguém pode ter é dos próprios pais, pois trata-se de pessoas que amam aquilo que por eles foi gerado, pode-se ver que o amor não se consegue-se apoiar em um sentimento de vigilância e posse constante, ao que denomina-se ciume, pois chega uma hora em que os pais darão liberdade aos seus filhos e o apoiaram em suas decisões, ou seja, o amor estaria atrelado a liberdade. Quando se forma um casal, ou ainda em namoro, quando este se sustenta pelo sentimento de ciume, a liberdade deixa de existir e o amor passa a deixar de ser um sentimento natural para se tornar um sentimento de posse, seria o: Se tenho ciume é porque amo, algo que muito as pessoas dizem. As pessoas não nascem presas a um sentimento de ciume, quando são amadas pelos pais, o amor é algo natural, os pais amam simplesmente porque amam sem uma condição para amar. Não devemos confundir amar com possuir, ninguém deve ser dono de ninguém. O amor deve ser um sentimento natural, algo que a pessoa realmente esteja determinada a se predispor. Amar alguém é querer o bem dessa pessoa, fazê-la feliz, assim como os pais dão a liberdade ao filho para que ele busque sua felicidade, sem deixar de ama-lo, assim também deveria ser um casal, pois se o que unir um casal for um sentimento de posse, um sentimento de ciume, um casal não está unido por um amor verdadeiro, mas por algo forçado, uma farsa, um grande engano e que nunca conseguirão alcançar a verdadeira felicidade.    

Vocabulário português para informática

         Imagine se ao invés do padrão internacional inglês da informática, em cada país adotasse esses termos em seu próprio idioma, talvez eles ficassem meio estranhos e gozados. Se esses critérios fossem adotados na língua portuguesa teria-se os seguintes termos (Aqui são elencados apenas alguns):

  • Hardware = ferramenta pesada;
  • Software = ferramenta leve;
  • HD (Hard Disc) = disco rígido (DR);
  • CD (Compact Disc) = disco compacto (DC);
  • Windows = janela;
  • Web = teia;
  • Site = sitio, endereço;
  • Mouse = rato;
  • Link = atalho;
  • Delete = apagar;
  • e-mail = correio eletrônico;
  • notebook = livro eletrônico, caderno eletrônico;
  • word = trabalho;
  • set up = configuração.  

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ídolos e fãs

           É comum hoje em dia encontramos pessoas que costumam se dizer fãs de alguma celebridade, seja ela um ator, um cantor, um banda, um jogador de futebol, um apresentador, enfim, de alguém que volta e meia costuma aparecer na mídia, seja ela impressa ou televisada. O fato é que muitas pessoas costumam fazer coisas mirabolantes por aquele procuram traçar como ídolo, de modo que deixam de lado sua própria forma habitual de ser para se equiparar aquela celebridade que muito admira.
           Em qualquer ambiente que convivemos é comum já observarmos formas características de vivência de um certo grupo de pessoas, e são justamente essas características que vão traçar a cultura daquele povo, a história deles e seus hábitos. Quando uma pessoa se torna fã de alguém acaba por ficar fanática por aquilo, e por meio disso começa a viver como se tudo fosse em dependência daquilo, aí surge a alienação nas pessoas, algo comum na relação entre o público e o artista. Inclusive, isso é o que melhor alimenta a fama e o enriquecimento de alguém. O fato é que quando isso acontece, a pessoa deixa de viver pela sua própria inspiração para se sujeitar a um desejo da moda, relacionado a um ser comum, mas que foi construído como ídolo por pessoas que largaram mão de suas próprias vontades, suas próprias decisões e tradições, algo que quanto mais se popularizar mais pode prejudicar uma cultura de um povo, que serve para criar uma identidade própria de determinado grupo de pessoas. Aí deixa-se que os meios de comunicação interfiram nas decisões de uma sociedade e pessoas para de refletirem por si mesmas para se acomodar aquilo que foi criado por seus ditos ídolos, o que culmina pela sociedade copiar estilos criados por artistas, como cortes de cabelo, modelos de roupas a serem usados, os materiais escolares acabam por serem escolhidos não por suas meras qualidades, mas pela figura que estampam, como super heróis e personagens de desenhos infantis, acessórios passam a ser vendidos devido exclusivamente a imagem do artista que estampam, e tudo isso olhando só por um ponto de vista.
           A influência das celebridades em uma sociedade pode ser muito grande, agora deve-se tomar muito cuidado, primeiro que quem faz uma celebridade são pessoas influenciadas, que se tornam fanáticas e deixam levar sua vida espelhando-se em seus ídolos, isso prejudica seu poder de decisão própria e pode estragar com a identidade própria de uma cultura, e depois, se a influência for muito grande as pessoas podem parar de refletir por si mesmas, o que pode vir a enfraquecer o lado crítico de um povo e a partir daí se acomodarem aos problemas que podem vir a ocorrer em uma sociedade e mesma a procura das soluções baseadas nas experiências delas próprias. Por isso, aproveite aquilo que puder tirar de melhor da mídia, mas não se esqueça, não exagere, não procure fazer artista nenhum de ídolo, o que ele tiver de melhor até pode ser lembrado, mas sem exageros, sem assédios, afinal ele é apenas um ser humano igual a qualquer um, do contrário se tornaria ideologicamente falando um escravo dele, um alienado. Por isso, pense com a própria cabeça, seja você mesmo.
                              

A Reciclagem da Chapeuzinho Vermelho

           
disponível em culturamix.com
         
                Como sempre, estórias infantis costumam trazem vilões e heróis, fazem com que a criança crie os personagens bonzinhos ao modo que a literatura infantil procura produzir. Na história da chapeuzinho vermelho se for perguntar a uma criança quem são os personagens bonzinhos e os maus, não seria nada surpreendente se ela respondesse pela chapeuzinho, a vovó e a mãe pelos bonzinhos e o lobo mau pelo malvado. Inclusive, ela conseguiria explicar toda a historia na versão que para ela foi contada.
           O mais interessante de estórias como essa é que podemos ver nela o perfil de certas famílias espalhadas por esse mundo a fora. Primeiramente vemos uma filha que deixa a mãe, já idosa, em um lar afastado, isolado, no meio de uma floresta sem ter alguém por perto para socorrê-la. A mãe dela, já idosa, é vista na cena, acomodada a uma cama sem companhia nenhuma. A filha mesmo prefere não visitar a mãe, envia logo a neta. É assim, que podemos notar a preocupação que alguns filhos tem de seus pais quando eles envelhecem e chegam a fase idosa, ao invés de mantê-los próximos, amparando-os em suas necessidades, acham melhor despachá-los em um asilo ou deixá-los em uma casa sozinhos e se virando com tudo, e nem sequer uma visita a eles fazem, se precisar deixam que outros façam, que outros ajudem. Aí uma pessoa quando idosa acaba sendo ajudado por terceiros no lugar dos próprios filhos. Outro ponto a analisar é que a mãe manda a filha visitar a avó sozinha, passando por um lugar distante e sabendo que era perigoso. É assim que podemos ver algumas mães cuidando de seus filhos, ao invés de ficarem próximos dele, sempre cuidando para que eles não se percam na vida, que tenham uma boa educação, evitem lugares perigosos, lugares que os leve a dor, ao sofrimento, a desilusão; escolhem por deixá-los andar sozinhos, fazerem o que quiserem, deixar de apoiá-los em suas escolhas, deixar de vigiá-los e protegê-los em seus caminhos.
           Outro fato que podemos analisar é que a chapeuzinho vermelho quando chega na casa da vovó e a encontra na cama não consegue reconhecer a própria avó, por isso pergunta: Vovó, que nariz tão grande você tem? Que olhos tão grandes você tem? Que boca enorme você tem? Todo isso leva a crer que a chapeuzinho não reconhece a própria avó e que há tempos não a visita, ou nunca foi apresentada a ela. Nessa parte, a mãe nem sequer deve ter explicado a ela como era a avó, ou mesmo falado para a menina de sua avó. E hoje, quantas crianças não conhecem seus avôs simplesmente porque os pais não tem preocupação nenhuma de mostrá-los a seus filhos? Quantos são os filhos, que a exemplo da estória, esquecem de seus pais e deixam eles por aí como se não existissem?
           Na estória conta que chapeuzinho vermelho levava doces para a vovozinha, mas a mãe nem sequer tem a preocupação de saber a mãe pode ou não comer doces, as vezes pode até ser que ela seja diabética e a mãe não saiba já que não participa da vida da avó. Contasse também que o lobo mau é o vilão da estória, mas acontece que ali ele é o único que segue seu instinto, é a sua natureza, ele faz aquilo para se alimentar e se manter vivo. Se a família da chapeuzinho vermelho estivesse toda morando na mesma casa, a mãe cuidando melhor da avó, chapeuzinho vermelho não precisava atravessar um caminho perigoso e lobo nenhum ia incomodar. Por isso, ao invés de se ver a estória do jeito que a literatura costuma contar, melhor seria encará-la como uma fábula e tomar-se dela um lição para corrigir a postura da família e procurar viver bem com ela, longe de perigos, desuniões, isolamentos e problemas.                              

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Aprendendo com as avaliações

          O que mais importa para uma pessoa quando ela está realizando uma avaliação sempre é acertar o máximo possível das questões, por isso se torna comum pessoas ficarem nervosas durante a realização de qualquer prova e mesmo se atarem simplesmente a saber aquilo que foi preguntado. Dificilmente veremos alguém comentar o que aprendeu de novo com alguma avaliação que realizou, seja  de um concurso público, seja de um vestibular, seja uma simples prova escolar ou de qualquer curso.
          Existem diversas provas nas quais são realizados questões a respeito de interpretação de textos. Saber compreender um texto é algo extremamente necessário para novas aquisições de conhecimento. Se uma pessoa, tiver mais paciência durante a realização de uma prova, não será improvável que ela consiga absorver algo novo naquele momento, fato esse na qual dificilmente alguém se prenderia, até mesmo pela questão de tempo. Existem também provas nas quais um candidato pode levar os cadernos de prova para casa ou retirá-los depois pelos sites da instituição pela internet, como alguns concursos públicos e também a famosa prova do   ENEM. Inclusive se tiver tempo, é sempre bom olhar essas provas, pois elas acabam sempre tendo assuntos interessantes e que pode nos agregar muito mais conhecimento do que simplesmente aquela pergunta que respondemos da questão. Por isso, mesmo que não vá bem em uma prova, tente olhar um lado positivo nela, ela pode te ensinar coisas novas desde preste atenção a ela. Talvez, olhar uma prova por esse lado até ajuda e inibir tanto nervosismo ao realizar uma avaliação. Afinal, se aproveitarmos bem, podemos tirar ensinamentos em quase tudo nessa vida, até numa simples prova, que costumamos ter medo.              

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Por que Preconceito?

              Preconceito é visto como um termo ruim para as boas maneiras de pessoas bem educadas. É comum enxergamos o preconceito como algo ruim e colocarmos sempre a culpa no autor do ato que julgamos preconceituoso. O que acontece é que muitas vezes não nos damos conta de que facilmente podemos ser causadores de atos preconceituosos em nosso dia-a-dia e nem nos darmos conta disso, ou simplesmente, sem aprofundar muito uma palavra ou ação que alguém faça, já anteciparmos um julgamento de que certa pessoa agiu com preconceito.
              Pois bem, a palavra preconceito pode ser separada em duas, ficando pre e conceito, ou seja, o preconceito é um pré conceito que se tira de algo ou alguém, sem que para isso exista uma comprovação científica ou melhor apurada sobre assunto referido, isto é, que se possam comprovar por meio de analises precisas e muito bem elaboradas e refletidas. Partindo desse principio, pode-se constatar que absolutamente tudo que conceituamos ser uma analise precisa, incute em preconceitos, pois antecipamos uma resposta antes mesmo que a descubramos. Um problema muito grave que repercute em preconceito com facilidade é justamente adotar um padrão universal para uma determinada classe de elementos partindo-se do principio de observação de alguns elementos ou a maioria deles, de modo que desconheça qualquer diferença entre eles, o que se denomina esteriótipos. Esse fato de esteriótipos é algo muito comum em uma sociedade, dificilmente se enxerga um gaúcho que não aprecie chimarrão ou um nordestino que não goste de carnaval, ou mesmo um paulista que não esteja acostumado a correria. Tudo isso decorre do fato das pessoas enxergarem um determinado grupo de certa maneira e aí imaginarem o restante igual. Isso vale para as etnias, descendências, regiões, faixas etárias, religiões, fisionomias, aspectos psicológicos, entre outros. Simplesmente tendo essas imagens, por mais inocentes que sejam, elas já incorrem em preconceitos.
              Outra coisa que ocorre é que posicionamos a culpa do preconceito simplesmente no autor do ato e dificilmente no receptor. Devemos ter em mente que uma mensagem envolve além dela mesma mais dois elementos que são o emissor e o receptor. Quanto existe uma falha, um desentendimento entre as partes, a mensagem pode ser interpretada de modo distinto ao que realmente o emissor queria passar, e sem uma reflexão mais apurada, poderia incutir facilmente em uma atitude preconceituosa. A questão de cultura muitas vezes pode atrapalhar uma emissão de mensagem, pois o que para um pode ser visto sem nenhuma maldade, para quem recebe pode ser visto como uma ofensa. É comum que um emissor não queira provocar uma ação de preconceito, mas pode acontecer do receptor interpretar a mensagem como ofensa e preconceituosa, pois para uma transmissão de mensagens pessoas constituem sempre grandes barreiras. Isso sem contar que o receptor se quiser pode se prevalecer de qualquer ato do emissor e simplesmente acusá-lo de preconceituoso.
              De qualquer modo, a ética deve sempre ser levada em consideração e todo ser humano deve ser visto pela sua dignidade de pessoa humana. Respeito e conciliação é o melhor caminho para qualquer problema. Não precisamos confundir respeito com compactuação, pois todos são livres para defenderem seu ponto de vista, mas sempre devemos respeitar a pessoa enquanto humanas, e todas as criticas devem ser construtivas e bem fundamentadas. A seguir algumas consideradas "boas" atitudes preconceituosas do nosso cotidiano:

  • Piadas de loira e português;
  • Ceder acento a pessoas idosas em ônibus, filas de banco entre outras, pois julgamos que toda pessoas idosa não têm capacidade de permanecer em pé;
  • Ajudar deficientes visuais a atravessar a rua, pois não confiamos na capacidade que ele tenha de tal ato;
  • Sentir pena de moradores de rua;
  • Admitir que o termo negro é preconceituoso, pois quando estudamos história continuamos citando os escravos que tivemos no Brasil como da etnia negra;
  • Imaginar que pessoas acima do peso não sofram anemia;
  • Admitir que pessoas doentes só possam ficar acamado ou que cardíacos não devam se submeter a nenhum tipo de exercício físico;
  • Admitir a maioridade de 18 anos, pois consideramos que não exista como uma pessoa abaixo dessa idade ser esclarecida e responsável. 

                            

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O que é mais importante

          Normal seria pensarmos que as maiores invenções da humanidade fossem coisas grandiosas, bem engenhadas, que trouxessem enormes mudanças e que repercutissem no mundo inteiro, como os moinhos da idade média, as caravelas, a imprensa de Gutemberg, as redes de telecomunicação,  o avião, a internet e demais grandiosas construções no mundo inteiro, mas no fundo, as grandes mudanças na humanidade repercutiram de coisas simples, bem como a borracha que usamos para apagar as escritas e desenhos a lápis que fazemos; a aspirina, remédio usado pelas pessoas quando sentem dor de  cabeça; o arado, ferramenta pela qual na idade média deu grade avanço para a agricultura; a escova e a pasta de dente, coisas que hoje em dia são extremamente necessárias a nossa higiene e saúde bucal.
              Difícil seria para a sociedade de hoje imaginar que coisas pequenas, pequenos objetos criados pelo homem tenham tão grande importância assim. Muitos desses objetos foram criados pelo homem já com o objetivo de suprir uma necessidade em certo momento da história. Se pararmos para refletir hoje em dia, embora com toda a necessidade que temos dos meios de comunicação, evolução dos meios de transportes e as demais grandes engenhosidades, mesmo assim seria mais fácil viver do que com a ausência de alguns objetos menores. Imagine o mundo sem a escova de dente, sem lápis, caneta ou borracha, sem os talheres, sem os copos, sem as ferramentos para arar e sulcar a terra. Imagine senão houvesse fósforo ou isqueiro, relógio, panelas, remédios. Imagine como seria a vida sem essas coisas simples, pequenas e que as vezes não refletimos quanta importância tem. Se pensarmos veremos que até podemos viver sem coisas grandiosas, mas dificilmente viveremos sem as pequenas engenhosidades.