sábado, 29 de dezembro de 2012

A Culpa da Lei?

        Não é estranho culparmos a fragilidade das leis para tantos erros que vemos acontecer ou criticarmos a corrupção que existe na política. Isso é tão comum, ainda mais quando é mostrado pelos meios de comunicação e muitas vezes vemos que nada é feito. O povo manifesta, o povo se indigna. A corrupção é alarmante, não podemos ficar de braços cruzados, devemos protestar e manifestar nossa indignação. Mas afinal, será que as leis são muito frágeis e mal elaboradas ou no fundo nós não estamos dispostos a cumpri-la, justamente na esperança de alcançarmos sempre vantagens?
        Rousseau costumava afirmar que a essência do homem é boa, ao contrário de Montesquieu, só que no entanto o meio em que ele atua acaba que por corrompê-lo, estragá-lo. Temos muitas vezes a vontade de criticar os atos de corrupção, sem levar em consideração que em nosso meio somos capazes comete-la com a maior naturalidade possível. A ambição e ganância com muita naturalidade pode nos culminar para atos desonestos, simplesmente por uma vontade imensa de levar vantagem, de obter lucro. E muitas vezes nem refletimos o que nós próprios fazemos e tão logo condenamos a outros.
        Criticar é justo, é do direito, no entanto mais importante que a crítica é o exemplo que se dá. É pouco o efeito de uma crítica se o ato que se faz não corresponde a ela, seria como querer que os outros façam aquilo para que para ti é desnecessário. Não adianta falar da inércia da lei, das brechas que ele  tem para disso se favorecer, se no fundo não há preocupação alguma em obedecê-las. Como a lei que diz para não dirigir se beber, pois embora todos saibam da real necessidade dela, é tão normal muitos a ignorarem, ou mesmo pagarem suborno por uma infração cometida no trânsito e pelos guardas que o recebem.
        A nossa corrupção se estabelece não somente em grandes coisas, mas também em pequenos. O simples fato de mentirmos ou omitirmos, enganarmos no peso de alimentos ou nos preços, aplicarmos golpes, chantagearmos ou nos aproveitar da fraqueza de pessoas indefesas. O valor da honestidade perde pouco a pouco seu valor na sociedade, inclusive isso é tão normal que o anormal é a ocorrência dela. Também devemos lembrar que não adianta protestar contra a corrupção da política através de atos de vandalismos e violência, pois agiríamos da mesma forma covarde como age nossos representantes.
        Aristóteles já dizia que a solução de um problema deve sempre iniciar a partir de nós mesmos, só assim poderíamos interferir no bem das pessoas ao nossa redor, como na nossa família. Após atingirmos nossa família teríamos a capacidade de atingir também aos nossos vizinhos e logo atingiremos uma vila. Se em todos as vilas essa prática fosse respeitado, logo um bairro todo seria melhor e com os demais bairros, logo a cidade seria melhor e teria a solução para o seu problema. Antes de criticarmos e condenarmos é imprescindível que ajamos como legítimos cidadãos, de forma ética e exemplar, do modo como realmente queremos que sejamos nossos representantes. Então, lembrem-se que uma boa cidade é formada antes de tudo de bons cidadãos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Soluções ou problemas de Etiqueta?

         Quem nunca viu aqueles jantares elegantes, cheio de talheres esparramados pela mesa, pratos e taças, as luzes das velas, os guardanapos e todos os exuberantes arranjos da mesa. É lógico que isso não ocorre devidamente em todos os lares. normalmente isso se vê em eventos especiais ou para as classes mais elevadas da sociedade. Agora, será que tudo isso é realmente necessário? Abaixo foi elencado alguns pontos:

  1. Segunda a etiqueta, nas refeições costuma-se utilizar uma quantia enorme de talheres, para cada parte da refeição: Entrada, refeição complementar, prato principal e sobremesa (as vezes sopa); usa-se talheres próprios. Imagine a quantia de louça que ajunta para ser lavada, imagine a quantia de água a ser usada ou mesmo energia elétrica consumida em caso de uso de lava-louças. Isso tudo implica em consumo desses recursos, o que ecologicamente falando não é muito conveniente;
  2. Pessoas costumam acompanhar as refeições de bebidas: Água, vinho e espumantes. Pode ser estranho, mas o mais conveniente é não beber nada meia hora antes das refeições, durante as refeições e depois delas, uma vez que nesse período ocorre a digestão dos alimentos consumidos que se encontram em nosso estômago. Se mesmo assim quiser acompanhar com alguma bebida, melhor seria ingerir após a refeição desde que seja quente (café ou chá), uma vez que bebidas quente costumam desintegrar (desunir) o bolo alimentar que chega ao estômago, facilitando a digestão;
  3. Refeições do dia-a-dia normalmente demandam menor tempo e costumam ser realizadas em uma única etapa, sendo em muitas vezes economicamente mais viável. Mais interessante que dividir as refeições em várias etapas, é saber se alimentar adequadamente, sem exageros, se utilizando de todos os alimentos de forma saudável e se servindo realmente daquilo que realmente irá comer. As sombras geram desperdícios e desperdícios não são agradáveis;
  4. A etiqueta se preocupa muito com a posição dos talheres e com as mãos adequadas para manipular cada um deles (o garfo fica na mão esquerda enquanto a faca fica na mão direita), mas sinceramente, mais importante que as posições dos copos, pratos, guardanapos e talheres é usá-los de forma higiênica, agradável e saudável, por mais que inverta a posição dos talheres a serem conduzidos pelas mãos, por mais que use somente o garfo sem a faca ou mesmo se preferir trocá-los por colher de chá;
  5. Uma boa prática que podia ser realizada, que não faz parte da etiqueta, seria ingerir uma laranja após cada refeição ou, se tiver, após a sobremesa, uma vez que a laranja ajuda a desintegrar as moléculas de gordura facilitando a digestão e também uma maçã para ajudar na limpeza dos dentes;
  6. Nunca se esqueça de duas regras elementares, antes de se alimentar lave bem as mãos e após a refeição escovar bem os dentes. Os guardanapos são usados só como auxilio durante as refeições (limpeza das mãos e boca), assim como os palitos de dente, o melhor mesmo seria deixá-los em cima da mesa em local de fácil acesso para uma eventual necessidade;
  7.  Independentemente do que diz a etiqueta, uma boa refeição deve ser feita visando sempre a saúde e higiene, nada de comer muito rápido sem mastigar direito, procure sempre prestar atenção na refeição e  não coma nada além do que realmente é necessário;

domingo, 9 de dezembro de 2012

Estórias de Natal

           Como bem se sabe, o Natal vem se aproximando, e, com ele também as estórias que se conta, as tradições, os costumes e hábitos. É o papai noel, as renas, as arvores natalinas decoradas, grandes e elegantes, cheias com luzes brilhantes e coloridas. Que o Natal é uma data festiva, divertida em que todos se reúnem e ceiam com sorrisos e gentilezas, e depois vem troca de presentes e todos os desejos de felicidades, como em catões natalinos, todos também devem estar se acostumados a isso. Mas no fundo, seria isso mesmo o Natal?
           Qualquer um poderia comemorar essa data como bem quisesse, no entanto, parece que a maioria das pessoas tem a mesma visão. Quanto mais se aproxima o Natal, mais se apressa as correrias, as lojas lotadas, os shoppings cheios, tudo enfeitado, tudo decorado. A imagem do papai noel é clássica, parece até figura obrigatória em uma celebração natalina. Cada um conta sua estória, sejam as renas voadoras, seja o bom velhinho descendo os chaminés das casas. A programação da televisão nessa época sempre incrementa isso, seja por programas seriados, seja pelos filmes, cada um a sua versão.
           A verdade é que muitos seguem esses hábitos por verem a tradição, as vezes pelo impulso, ou por seguirem aquilo que todo mundo segue. Elas vem que o cenário é belo se houver presentes ao pé da árvore enfeitada de natal, e é divertida se complementada com bebidas, muitas vezes de consumo exagerado. A mesa da ceia mesmo, parece que tem que estar repleta, o peru não pode faltar. Tudo por hábito, que muitas vezes não se sabe donde vem. E no fundo, se parar para refletir, tudo acaba por ser influenciado por hábitos consumistas: A pressa de encontrar os presentes para todos da família, por mais que o outro não precise de nada, por preparar a ceia com tudo que deve ter nela, muitas vezes com interferências de superstições, por enfeitar toda a casa, pelo papai noel, entre outros.
           Mas além disso, o Natal é uma festa cristã, e quantos sabem disso? Dentre os símbolos há a vela, e quantos tem o hábito de acender uma simples vela na noite natalina? Há os sinos, a estrela de Belém e os anjos, e quanto conhecem essa história? Quantos preparam o presépio e reparam no que nele é colocado? E afinal, quantos se perguntam o que comemoramos no Natal?
           O que muito se contas são estórias de Natal ao invés de histórias de Natal. Não há mal algum em contar estórias, trata-se de um tradição de um povo conceber as coisas de seu modo, uma cultura popular, lendas e mitos. Mas o que não podemos é  viver um natal apenas de estórias e não de histórias.
         

sábado, 27 de outubro de 2012

Medo ou cautela

          Há quem tema a morte, inclusive muitos, é complicado imaginar como seria se não estivesse mais vivo, fazendo as coisas habituais que sempre são feitas. É indiscutivel que os medos e a insegurança façam parte da realidade das pessoas, como o fato de temer o escuro, a altura, os ambientes fechados, aos animais, as pessoas, entre tantas outras fobias que o ser humano é capaz de ter. Talvez, o mais intrigante seria descobrir o motivo pelo qual tanto temos medo.
          É logico que algo errado gera uma punição, por menor que seja um erro ele sempre gera castigos, que podem ser de menor ou maior proporção. Esse fator faz com que o homem guie as suas condutas, quanto mais ele temer ser castigado mais poderá se distanciar daquilo que gere a ele a punição. O ato de se libertar desse sentimento de medo por certas punições, como fumar por não temer o dano que o fumo fará aos seus pulmões ou combater em uma guerra, mesmo sabendo que poderá não sair vivo dela, faz com que o ser humano crie mais coragem. No entanto, a coragem obsecada deixa o ser iludido, sem refletir seus atos, enquanto o medo o mantem recluso em si, e, essa reclusão o impede de alcançar seus objetivos na vida ou melhor desfrutar dela. Bem sabemos que a morte é o único destino certo, e essa certeza complete boa parte, talvez pequena, de nossas fobias e medos, como o fato de cuidar da alimentação para gerar uma saúde melhor, uma vez que a saúde melhor acarreta menos probremas de saúde e doenças, que inclusive, podem culminar na morte do individuo. Mas muitas vezes o medo ocorre como forma de tentar inibir o sofrimento, como em um casal em que uma das partes sofre ao perder seu(ua) amado(a), uma vez que não era de sua vontade que isso ocorresse e não se imaginaria vivendo sem ela.
             É lógico que dificilmente alguém almeja sofrer, e muitas vezes o que ocorrem é o fato das pessoas imaginarem seu sofrimento em certos atos, como a altura para o acrofabos ao imaginarem que aquilo dá a eles vertigem e risco eminente de dor ou o escuro para quem não o suporta por imaginar que o ambiente se tornar ajustador, inseguro e terrível, mesmo nada disso exitindo. Tem coragem para tudo também não pode ser visto como uma bela virtude, até mesmo porque no fundo haveria o desânimo por aquilo que não foi conquistado, e os atos também poderiam se tornar facilmente refutáveis e inúteis. Sabe-se que no chão existem diversos microorganismos nocivos a saúde, no entanto melhor seria deixar a criança ter o contato com o chão, pois só assim ela desenvolveria os anticorpos do seu corpo, no entanto isso deve ser dosado, não em exagero e a higiene também deve prevalecer. Tomar banho é bom, mais quando em demasia se torna ruim, nosso corpo perde oleosidade e diversas outras células que não precisariamos perder.
             A vida funciona mais ou menos assim, embora a morte seja muito triste, talvez para alguns ela não seja tão ruim quanto pareça. É lógico que isso já envolve a cultura dos povos e a crença das pessoas, como a cultura funebre da antiga civilização egipcia e a forma com que as pessoas, dentro de suas convicções religiosas, tem de ver o há existe após a morte. O conformismo leva as pessoas a se contentarem com a realidade, admitindo as coisas como elas funcionam, como a ordem natural da vida, e, é em certa parte esse conformismo que alivia o peso de nossos medos e inseguranças. Em todo caso sempre devemos agir com cautela, uma vez que dessa forma conseguimos inibir nossos medos agindo de modo ponderado, respeitando os limites, refletindo nossos atos e com isso nos livrando dos castigos e punições que nos podem ser impostas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A vida com parcimônia

          É muito corrente ouvirmos a frase: "viva a vida intensamente" e seguindo esse ditado muitos escolhem fazer tudo tudo que vem a mente, só por diversão, sem pensar nas consequências que uma atitude assumida pode provocar. Pois bem, é claro que em nossa vida devemos fazer tudo para buscar a nossa felicidade, aquilo que nos apraz, mas é necessário ter cuidado, senão certas atitudes, primeiramente inocentes, podem trazer consigo alguns problemas que preferíamos não ter. Com certeza é muito bom fazermos aquilo que gostamos e buscar fazer da nossa vida tudo aquilo que sonhamos, lógico que desde que seja licito e não cause sérios transtornos, afinal, como bem sabemos, todas as fases de nossas vidas são únicas.
          No entanto é necessário, pelo menos de vez em quando, refletir a forma com que se está vivendo e analisar o ritmo com que as coisas andam. Muitas vezes a ânsia por fazer mais e mais atividades, produzir mais e mais, e exagerar em certos gostos pode nos ocasionar certos transtornos, uma vida corrida impede que vejamos e reparemos em pequenos detalhes do dia-a-dia. É comum o povo da cidade, grandes centros urbanos, imaginar o tempo passando muito depressa, enquanto que para o povo do campo o tempo é mais vagaroso, mesmo sabendo que o tempo é o mesmo nos dois casos. Isso se deve ao ritmo com que se praticam as atividades, oras mais ligeiras, corridas e atarefadas, oras mais calmas, reflexivas e detalhadas.
          É bom fazer aquilo que o torna feliz, porém o exagero por aquilo que o torna feliz, assim como por qualquer coisa que pratiquemos, se tornam vícios. Vícios a quem diga que seja bom, as vezes de forma inconsciente, por meio de frases como: "Eu faço bastante isso porque gosto muito disso", "isso é minha paixão", "não posso ficar sem isso ou longe disso", entre outras frases corriqueiras do dia-a-dia, às vezes imaginam até que vícios só se referem ao consumo de álcool e drogas. O caso é que os vícios correspondem a tudo que fazemos em demasia, desde o consumo do açúcar ou sal em excesso até as longas horas dedicadas ao trabalho, estudo, a televisão ou a qualquer outro meio de lazer, tudo que nos leva a situações, de certa forma, de dependência e por vezes nos impede de refletir o que de fato está acontecendo com a nossa vida e como estamos a conduzindo.
          É comum enxergarmos bons hábitos sendo estimulados a serem praticados, como as atividades físicas, o trabalho (o trabalho enobrece o homem), os estudos, a diversão, o lazer, a boa alimentação, o culto a própria cultura, assim por diante. Porém mesmo esses atos devem ser controlados e realizados dentro dos nossos limites, ao ponto que eles nos faça sentirmos bem e não dependentes. O hábito de controlarmos e equilibrarmos a nossa forma de viver, reservando momentos para todas as boas atividades é o que podemos chamar de uma vida parcimoniosa, de modo que podemos aproveitar o máximo dela, tirando o melhor proveito de tudo que fazemos e sempre em busca de momentos felizes, sem estresses, sem depressão, sem irritações e sem orgulhos ou vergonhas.              
         

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ecobola, um jogo ecológico

              Como todos devem saber, hoje, dia 21 de setembro, comemora-se o dia da árvore. E para melhor  prestigiar essa data resolvi postar aqui um dos jogos que brincávamos. Ele envolve bastante os recursos naturais e inclusive a presença das árvores. Por isso, se quiser fazer algo diferente e se tiver esse espaço, se divirta em contato com a natureza seguindo algumas dicas do jogo abaixo:

“Em comemoração a saúde e ao meio ambiente”.
1.    Objetivo:
Defender a bola em condições de jogo, provocando o erro do adversário no controle da posse de bola, dentro de sua área de jogo, sendo necessário para isso que o percurso para conclusão de erro seja completado ou que a bola fique presa no arbusto (moita no funda da área) por mais de 5s.

2.    Área:

A área é de grama e compreende uma superfície de 4m de largura por 8m de comprimento, sendo ela dividida em duas partes, cada uma com 4m de largura por 4m de comprimento, por um portão de madeira preso ao chão, feito com ripas que tenham aproximadamente 5 a 6cm de fresta e com uma altura em relação ao chão de 2,02m (valor estimado aproximado). A área é repartida em:
2.1.        Superfície de jogo:
Trata-se da própria área de jogo estabelecida nas dimensões ditas acima.
2.2.        Linha limitadora da área de jogo:
Trata-se da linha que delimita as extremidades da área de jogo. (ela pode ser de cal, faixas ou um corte diferenciado do gramado).
2.3.        Cubícula:
Trata-se da região compreendida entre a linha limitadora da área de jogo e a colatera (não pertence a área de jogo). Ela fica em até 1m ao redor (em torno) da área de jogo.
2.4.        Colatera:
Uma linha imaginária distante 1m em relação as linhas delimitadoras da área de jogo que serve de referência para a colocação do cepilho.
Obs.: A cubícula e a colatera estão fora da área de jogo.

3.    Recursos:
A bola de borracha deve ter aproximadamente 8cm de diâmetro e é conveniente que ela seja macia ou revestida de um material macio;
Em cada um dos lados da superfície de jogo são postos alguns recursos como:
3.1.        Moita ou arbusto:
Pequeno arbusto no canto superior esquerdo de cada área, sendo ele colocado exatamente em cima da linha delimitada da área de jogo, partindo desde o vértice superior esquerdo até 1m a 1,2m de distância da linha lateral esquerda. A altura da moita fica entre 50cm a 60cm.
3.2.        Palanque ou cepilho:
Colocado a 1m de distância da linha de fundo da área, em cima da colatera, sendo coincidente o início do cepilho com a direção do vértice superior direito e o fim até 1m a 1,2m de distância da direção da linha lateral direita (se traçar uma reta entre o vértice superior direito e o ponto final do cepilho a distância fica entre 1m e 1,562m). A região em que o cepilho é colocado se chama colatera e o diâmetro do palanque deve estar entre 20 e 25cm.
3.3.        Olho d’água:
Seu centro deve estar a 2,4m do portão e a 0,9m da linha lateral esquerda. O olho d’água deve ter entre 80 a 90cm de diâmetro, sendo de formato cônico e na região central a profundidade entre 22 a 27cm.
3.4.        Pedra grande:
Pode ser um seixo ou cascalho com diâmetro de mais ou menos 25 a 30cm. É importante que ela seja recoberta por um material macio, como espuma, que servira para evitar acidentes e machucados (o revestimento não pode anular o efeito da pedra, mas deve proteger o participante de acidentes). Ela deve ficar a 2m do portão e a 1m da linha lateral direita.
3.5.        Árvore de referência:
São árvores ou arbustos de médio porte (pelo menos 1,6m) que se encontrem a uma distância de 30m em relação a linha de fundo de cada lado da área de jogo. A árvore independe da espécie e não pode ser substituída por postes, palanques, pedestais ou quaisquer outros recursos, pois o ecobola trata-se de um jogo ecológico.

4.    Jogadores:
O jogo pode ser realizado em individual (um jogador para cada lado), em dupla (dois jogadores para cada lado) ou em equipe (quatro jogadores para cada lado). É interessante que os jogadores estejam vestidos preferencialmente de camiseta e calção, podendo usar luvas ou faixas enroladas nas mãos para amortecer o impacto da bola. O jogo em equipe pode ter até quatro reservas.

5.    Tempo de jogo:
A duração de uma partida é de 60 minutos (1 hora), dividido em dois tempos de 30 minutos cada, tendo 10 minutos de intervalo entre eles. (Conforme a decisão dos participantes, pode haver 1 ou 2 pedidos de tempo durante a partida para descanso).

6.    Locais de prática:
Este jogo pode ser praticado em parques, praças, áreas verdes ou locais próprios a prática.

7.    Início do jogo:
A posse da bola inicia por sorteio, quem ganha tem o direito de optar ou pela posse da bola ou escolher o lado para sair jogando, caso este seja escolhido, o adversário sai com a posse da bola. O início se dá com um jogador com a posse da bola posicionado imediatamente atrás do cepilho. No segundo tempo, os jogadores invertem o lado e o início passa a ser daquele que não iniciou com a posse da bola no primeiro tempo.

8.    Fundamentos:
Para esse jogo, dependendo do número de participantes, poderão existir os seguintes fundamentos:
8.1.Ataque:
Basicamente se compõe de arremesso partindo com a bola conduzida, podendo o jogador se utilizar de toda a quadra adversária como alvo de seu ataque, inclusive os recursos dentro da área de jogo do oponente ou se apropriando de explorar a defesa adversária. Os ataques também podem ser de cortes (bola rebatida com a mão sem condução possível em jogo de duplas ou de equipes).
8.2.Defesa:
Fundamento mais importante do jogo, pois se trata do objetivo do jogo que é manter o controle da bola dentro da área de jogo. Ela pode ser feita por qualquer parte do corpo, podendo ser encaixada, espalmada ou rebatida. Ela ainda pode ser tanto ativa, até 2m de distância do portão, ou passiva, além dos 2m de distância do portão até a linha limitadora no fundo da área.
8.3.Passes: (somente para jogos em duplas ou equipes)
É permitido até dois toques pela equipe antes de atacar, passando assim de um companheiro a outro de equipe, realizando assim um único passe por posse de bola.
8.4.Conclusão de erro:
Cabe ao jogador notar o erro da condução (sequência) do jogo por parte de seu adversário e completar um percurso de 30m até a árvore de referência, passar por trás dela tocando-a e retornar a sua área completando os mesmos 30m. Toda vez que esse percurso for feito dá-se uma conclusão de erro e vale um erro ao oponente. Isso só é valido caso o adversário não tenho o controle da bola em sua área de jogo. Também há a conclusão de erro caso a bola fique em contato com a moita por mais de 5s, o que caracteriza a bola perdida.
8.5.Recuperação da bola:
Ocorre sempre que se perde o controle da bola em jogo e deseja-se retomá-la para o jogo impedindo que o adversário conclua os erros, o que o prejudica na pontuação. Para esse caso é necessário agilidade e recuperar a bola em jogo o mais rápido possível e estabelecer novamente a sequência de jogo. Sempre que a bola é recuperada é interrompida a conclusão de erro.

9.    Pontuação:
A pontuação ocorre com o erro do adversário no controle da bola dentro da área de jogo, permitindo que seu oponente percorra os 60m (percorrendo o trajeto até a sua árvore de referência, tocando-a e passando por trás dela e retornando a sua área de jogo). Cada vez que isso ocorrer, aquele que perdeu o controle da bola sofre um erro e se isso ocorrer cinco vezes consecutivas ocorrerá a jogada de volúpia, na qual o jogador ao tocar a árvore (na quinta vez) dirá em voz alta “ecobola” e retornara corretamente a seu campo. Esta jogada conta 6 erros (não cumulativos, ao invés de contar o quinto erro conta o sexto) e só ocorrerá de cinco em cinco erros consecutivos. Individualmente se conta como erro os primeiros 30m (uma vez que a área fica livre e oferece vantagem para quem recuperou a bola) e na dupla o equipe apenas os 60m antes de recuperar a bola. Cinco volúpias consecutivas valem 30 erros, e essa jogada e chamado linha de quoto. Ainda existem as vantagens erros, como se fosse meio erro, para casos de erros por infrações. Os erros provenientes de bola perdida ocorrem com o contato da bola na moita por mais de 5s, equivalendo assim a um erro para aquele que permitiu que a bola ficasse na moita em sua área. O primeiro erro por bola perdida acontece com 6s de contato e a partir daí de cada 5 em 5s novo erro é concluído (6s, 11s, 16s, 21s...), sendo assim a volúpia completada com 26s de permanência da bola no arbusto.

10.  Tempo de condução:
Cada jogador, dupla ou equipe tem direito de conduzir a bola por até nove segundos (isso equivale ao tempo até o ataque ser concluído), caso conduza por mais tempo aplica-se uma vantagem erro e perde-se a posse da bola para o adversário.

11.  Substituições:
É conveniente que todos os jogadores estejam cientes de uma substituição que é realizada, sendo avisado assim a todos da substituição e na presença de um árbitro é conveniente avisá-lo sempre que um jogador for substituído. O número de substituições, se previamente avisado, pode ser ilimitado ou combinado previamente entre todos os jogadores.

12.  Espaço Aéreo:
Só é permitido a bola passar por cima do portão, caso contrário é contado como erro direto.

13.  Infrações:
São contados como infrações:
13.1.     Condução por mais de 9s (10s), passível de vantagem erro e perda da posse da bola;
13.2.     Bola arremessada fora da superfície de jogo, penalizada com uma vantagem erro;
13.3.     Bola broqueada: No ecobola não é permitido bloqueia e isso acarreta erro direto para aquele que bloqueou;
13.4.     Retirada de componentes fixos, que são os recursos usados em cada área de jogo conforme item 3, passível de uma vantagem erro por componente;
13.5.     Uma advertência equivale a uma vantagem erro e perda da posse de bola. A partir da segunda advertência conta-se um erro por advertência;
13.6.     Mais de um passe por equipe (equivalente a mais de dois toques por equipe) antes do ataque vale uma vantagem erro e perda da posse de bola;
13.7.     Bola batida no portão vale uma vantagem erro se a bola bater o portão e cair fora da área de jogo do adversário e neste caso também há a perda da posse de bola. Caso a bola bata no portão e seja salva antes de cair no chão segue-se o ataque e continua a contagem do tempo de condução.

14.  Advertência e expulsão (somente se houver arbitragem):
A advertência é representada por um cartão amarelo e ocorre sempre por uma atitude desportiva, excesso de reclamação ou qualquer outra atitude irregular. Quando em equipe, um jogador pode receber até duas advertências, na terceiro recebe um cartão vermelho que representa a expulsão. Nessa situação (equipe) o cartão vermelho pode ser aplicado em qualquer instante, conforme o árbitro ache justo. A primeira expulsão implica na equipe jogar com um jogador a menos e a partir da segunda pode haver uma substituição ( 2 expulsões = 1 substituição, 3 expulsões = 2 substituições...). Na sexta expulsão ocorre o fim do jogo por falta de participantes e neste caso a equipe acometida das expulsões perde a partida. A expulsão não vale vantagem erro nem erro direto. Quando em dupla ou individual não existe cartão vermelho, somente amarelo.

15.  Critério para vencer:
Cometer o menor número de erros possíveis, mantendo sempre a sequência da bola em jogo e levando o adversário ao maior número de erros.

Obs.: O jogo serve para relacionar a brincadeira com a valorização dos recursos naturais que temos e do meio ambiente, como as árvores, a água, plantas e pedras. A pontuação contará erros e não acertos, assim aquele que tiver a pontuação maior terá mais erros e, consecutivamente, perderá o jogo.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Urbanização

           Muito se fala em crescimento populacional e que ela mais decorre nas grandes metrópoles, índice esse aumenta a taxa de urbanização, ou seja, o crescimento da população em torno dos centros urbanos aumentam, aumentando por consequência, a população urbana. O fato mais interessante é que as causas das pessoas saírem do campo e virem para a cidade é em busca de melhores condições de vida, melhores empregos, melhores salários, mais oportunidades, também pela maquinização do campo que implica em aumentar a taxa de desemprego no campo, uma vez que a máquina substituí boa parte da mão-de-obra humana.
           O problema é que muitas vezes as cidades não se sentem preparadas para abrigar de forma digna toda a quantia de pessoas que vem do campo acarretando em um crescimento desordenado da população implicando em problemas de ordem social  como desempregos, moradias inadequadas, falta de infra-estrutura, povos sujeitos a condições inadequadas de saúde, higiene, moradia, alimentação e saneamento básico. Com o aumento desemprego e com a falta do que comer muitos se obrigam a roubar   aumentando assim a violência e a criminalidade, fator que exigem investimento dos moradores em sistemas de segurança e levando-os a serem prisioneiros dentro de seus próprios domicílios. Outro fator bem observado nas grandes cidades é que a poluição do ar devido a queima de combustíveis dos automóveis e das fumaças geradas pelas grandes industrias é bem intensa, muito maior que nas pequenas cidades. A condição dos rios, lagos, lagoas e riachos também é muito mais pura nas pequenas cidades se comparada as grandes cidades. O próprio cuidado com os ambientes públicos se torna mais facilitado em cidades menores devido ao menor contingente populacional, o que evita tanta poluição visual (outdoors, placas, painéis, construções verticais...), poluição sonora (barulhos de motores de automóveis, da máquinas de produção fabril, de manifestações públicas...), o grande estresse da vida corrida das grandes cidades, com o excesso de atividades e a falta de preocupação com a saúde, com a prática de exercícios físicos e o descanso necessário para relaxar.
           As cidades crescem e continuam crescendo, mas para relaxar e cultivar uma vida com melhor qualidade, acalmando-se da correria do dia-a-dia, ainda existe o campo e as pequenas cidades, o interior, o campo.  
  

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A arte de praticar e teorizar

               Muito se dizia há décadas atras sobre o mundo, sobre o universo, a terra, os fenômenos físicos e químicos, a vida e enfim com o tempo as teorias foram se alternando, assim como a arte, as concepções científicas, o modo de ver a vida e a maneira de uma sociedade se estruturar. Uma coisa interessante de se entender é que o homem sempre buscou entender o espaço em que morava e tudo que de certo modo se relacionava com a sua vida, uma vez que sentia a necessidade seja devido a sua própria sobrevivência, portanto sua proteção, ou pela busca de novas vantagens, como o caso dos alquimistas que em busca da riqueza e imortalidade misturavam produtos a fim de conseguir um composto capaz de lhe trazerem riqueza e eternidade e que devido a essas experiências acabaram contribuindo para o avanço da química.
               O homem também sempre sente a curiosidade para entender as coisas, de modo até a exercer domínio sobre elas e por meio disso alcançar seus interesses, suas vantagens e mesmo a contribuição para melhorar o aspecto de vida, o lazer, a utilidade, o trabalho, entre outros. Isso tudo leva o ser humano a fazer a ciência, por meio de suas experiências, suas teorias, sua vontade de aprender daquilo que está a sua volta. Aprender um novo idioma pode ser uma arte, mas mais importante que a teoria descrita em cima do novo idioma aprendido é a capacidade de utilizá-lo em prol de um benefício, nem que seja efêmero. O fato de utilizar em nossa vida aquilo que pesquisamos e procuramos entender nos conduz a experiências que praticamos, que quando bem validadas, podem se tornar hábitos. É lógico que toda teoria formulada quando não comprovada em meio prático torna-se surreal, pois não há algo prático que possa ser vivenciado para comprovar a validação da teoria em questão, e é devido a isso que caiu a teoria do geocentrismo, dos planetas descreverem órbitas circulares, do Planeta Terra ser um plano e nas profundezas do oceano viverem monstros marinhos como era suposto na Europa medieval, da teoria da evolução da vida proposta por Lamark (embora Lamark usasse o exemplo das girafas para propor sua teoria)  e tantas outras.
               A arte da ciência se compõe em muito na teoria, mas para formulá-la é sempre interessante buscar a prática dela, só assim pode-se determinar o quão precisa ela é e o quanto ela pode ser benéfica e trazer vantagem a vida.    

terça-feira, 31 de julho de 2012

O valor da felicidade

             Ficar milionário para ser feliz, comprar o quiser, ganhar bem, mansões, carros de luxo, bens. Com isso qualquer um poderia se sentir feliz, ou pelo  menos é o que muitos acham que conduz a felicidade. Se pensar assim, poderia-se dizer que a felicidade tem um preço, e o preço corresponderia a satisfação da pessoa em conseguir seus bens, seus desejos. Mas afinal, qual seria o preço da felicidade?
             Que a felicidade depende de cada um parece bem óbvio, senão para todos, para quase todas as pessoas. Se pensar, também é complicado atrelar a felicidade a liberdade, uma vez que não se tem convicção imediata do que realmente é a liberdade e além do mais, se ela não for contida, poderá até mesmo implicar na falta da felicidade. A liberdade pode estar preso ao sentimento de um valor, pois quando se vê a felicidade em uma viagem é necessário dispor de uma certa quantia em dinheiro para pagar as despesas com a viagem e assim a pessoa sentir-se livre para viajar, o mesmo decorre quando se deseja adquirir um bem que satisfaça a pessoa, se ela dispor do valor necessário para pagar o preço do bem ela terá a liberdade de tê-lo. Mas isso tudo implica em valores e esses valores correspondem ao quanto as pessoas se sentem estimuladas a alcançar a felicidade por isso, então para algumas a felicidade estará em valores mais altos, conforme a ganancia da pessoa, ou valores bem mais baixos, conforme a modéstia da pessoa.
             O caso é que a felicidade trata-se de um sentimento, ou seja, um ato que reflete o sentir do ser, então a felicidade dependerá do momento pela qual a pessoa passa, sendo momentânea e sendo definitiva se o ser permanecer constantemente nesse ato de se sentir. E, enquanto sentimento ela não possui um valor, mas o estímulo para ela se manifestar pode estar atrelado a um desejo e por ora esse desejo pode se sustentar a coisas relacionadas a valores, como mercadorias, bens, viagens, empregos, dinheiro, entre outros. Por ora a felicidade não precisa de um valor, mas cada estima em si o valor que ela pode assumir.          

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Final Feliz

             No tempo das férias é muito comum pessoas assistirem um filme no cinema, ler um livro de romance ou ficção científica, ou mesmo de literatura infantil ou mesmo se dedicar mais as novelas. Nessas histórias sempre é esperado um final feliz, sempre assim que se esperam as coisas, assim como nas histórias infantis, que sempre aparece o "foram felizes para sempre".
             Essa visão de final feliz é o mais comum de se esperar, principalmente nas histórias infantis. A verdade é que o "foram felizes para sempre" na verdade se pensar bem representa apenas o momentâneo, pois na verdade a felicidade eterna é um fato bem difícil. Nas estórias de conto de fadas no final a mocinha se junta ao príncipe e logo ambos vivem felizes para sempre, se levar isso para a realidade, o que acontece em muitos casos é infelizmente o contrário, e isso ocorre tanto com as pessoas mais influentes da sociedade quanto com pessoas comuns. A verdade é que atrito numa relação a dois, numa vida de casado sempre existe e muitas das vezes a resolução dos conflitos não é feliz, pois a relação entre eles se desfaz, no inicio podem até sentir aquele momento e superar depois ou ter fins piores, levando a casos de depressão, rancores e até mesmo assassinatos.
             É no casamento que ambas as partes (os cônjuges) prometem o amor na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até a morte os separe. O problema é que muitos se esquecem desses comprometimentos e acabam logo nos primeiros problemas desfazendo todo aquele amor que um tinha para com o outro. Casar e esperar a felicidade para sempre assim como estórias de contos de fadas é realmente algo demagógico, pois ninguém está isento de problemas ao longo de sua vida, ainda mais quando há um comprometimento em duas pessoas viverem juntas, unidas, construindo uma mesma vida, uma mesma   família e partilhando os mesmos problemas. A fidelidade e a vontade que as pessoas tem de construir uma vida em união deve-se saber suportar as dificuldades e entender que a felicidade nem sempre será de fácil alcance, pois deverá passar por problemas de doenças, dificuldades financeiras, morte, as vezes inveja e desconfiança, as vezes problemas com trabalho e emprego, problemas com os filhos, insegurança e muitos mais e saber superá-los é o que sustenta a alegria de viver juntos.
             Se olharmos a realidade a estória de contos de fadas parece cada vez menos presente, visto que divórcios vem aumentando bastante ultimamente, vários casais se veem separados e os filhos morando ora com a mãe, ora com o pai, mas nunca com os dois juntos. Além do mais, nem sempre uma história deve ter final feliz, pois a vida é formada de autos e baixos, e momentaneamente um problema é resolvido, mas devemos entender que é comum do homem criar problemas e depois resolvê-los, já que busca sempre sua felicidade, um projeto que nunca é definido, e mesmo quando se vê em estado de perfeição há momentos que não se encontra feliz.             

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Época e os Conceitos

               Como bem sabemos todo ser humano é dotado de opinião e que quando vive em uma sociedade democrática ele tem toda a liberdade de exprimi-la. Saber se uma opinião é certa ou errada nem sempre é viável, pois há momentos que não há como fazer julgamentos tendo por base simplesmente por definições científicas, o que leva a situação a tomar proporções subjetivas e assim encaixando-se a resposta em fundamentos pessoais, o que gera por fim atritos entre concepções abordadas. Lógico que para resolver conflitos dessa natureza deve-se respeitar e refletir mais a fundo e coerentemente cada uma das questões levantadas.
              É muito comum ouvirmos aquela frase que diz que a cabeça pensa onde os pés pisam, uma vez que a cultura de um povo interfere significativamente na opinião de um individuo, inclusive se baseando pelo meio em que ele vive e nas condições que ele tem para viver. É complicado fazer com que um indígena viva numa sociedade organizada com leis regidas por uma federação justamente pelo fato deles já terem a sua cultura própria, o seu modo de agir e pensar, sendo isso aquilo que para ele representa a verdade de seu mundo, ao menos em sua concepção de vida. Outro exemplo pode ser de como enxergar a realidade da vida tomando por base um esquimó, que vive em regiões extremamente frias a maior parte do tempo, e defrontar com um morador das proximidades do deserto do Saara, região já bem mais quente, pois se analisar, cada um concebe uma forma de se alimentar, de se vestir, de cultuar a vida e de enxergar os problemas que deve superar. Assim também podemos enxergar, ainda tomando por base a frase mencionada no início desse parágrafo, uma mesma pessoa que participa de diferentes ambientes sociais, é muito comum ele se adaptar logo a pensar como pensa o ambiente em que se faz presente ou senão defrontar as suas concepções com aquele lugar, fato esse determinante a ocorrência de atritos, devido a divergência de opiniões.
              Outro fato interessante é que concepções e conceitos dependem muito da época que se vive. Com o passar do tempo conceitos são trocados a todo instante, a forma de pensar e refletir sobre a vida toma dimensões distintas. Entre as razões determinantes desse fato se encontro a evolução do mundo, as inovações tecnológicas, a questão da globalização, o surgimento de novas concepções culturais que se espalham na evolução da música, da literatura, da arte, da busca por novas identidades, da tentativa de busca pelo autoconhecer-se, de explicar a realidade que vive, da forma com que os indivíduos se organização, pois se analisarmos, no início do século XIX a população rural era maior e no final do mesmo século a população já era bem mais urbana, além do mais, as tradições e a forma política de um povo se organizar quando analisado a história também varia. Tudo isso implica para que conceitos se alternem constantemente com o tempo. Algo que algum tempo atrás a tristeza poderia ser visto como algo efêmero, hoje em dia pode ser até motivo de depressão, o namoro que era concebido sempre na presença do pai da moça e sem contatos físicos, somente com a conversa e que atualmente já há um contato físico bem mais aparente. Se quiser, faça essa experiência perguntando um mesmo conceito (pessoal) para uma pessoa de vinte anos e depois para uma de sessenta anos (se quiser pergunte também para uma de quarenta anos).
              O fato é que, por mais absurda que pareça, todas as opiniões devem ser respeitadas, não que para  isso não devem ser debatidas, só que isso deve ser feito de modo justo para evitar atritos de idéias que possam se evoluir em coisas piores como intrigas e outros problemas de ordem social.
                         

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Dieta da Saúde

            "Como muita salada para ter saúde", essa frase costuma muito ser usada para se referir a uma pessoa saudável, muitos inclusive quando querem emagrecer se usam muito dessa artimanha, modelos mesmo costumam comer em certos casos só isso. Outra coisa que costuma fazer parte das dietas são os produtos ditos light, mais leves, que reduzem taxa de açúcar, gorduras ou outro componente de um alimento.  Mas será mesmo que isso implica em uma alimentação saudável?
               Para se ter uma vida longa bem sabemos que o ideal é comer pouco, de modo moderado, mas deve-se prestar atenção que isso não implica em restringir alimentos e sim controlar o seu consumo. O maior problema que envolve as pessoas quanto a alimentação é que elas não se preocupam com o que comem e quanto comem e, depois do exagero, restringem o que comem. O problema é que nosso corpo possui dependência de muitos nutrientes, cada um numa proporção adequada, até mesmo na quantia de sódio e iodo, nutriente esse que regula o funcionamento da tireoide, e quando se faz uma dieta, muitos, restringindo determinados alimentos ( a ponto de eliminá-los do cardápio), deixam de adquirir por consequência esses nutrientes, assim comer só salada não ajudaria em nada para a saúde, pois se consome pouquíssimo carboidrato, falta proteína e outros sais minerais necessários ao bom funcionamento do corpo que não se encontram em quantia suficiente nesse alimento. o ideal mesmo é enquanto a pessoa ainda estiver saudável cuidar de sua alimentação, de modo que assim poderá ingerir de tudo sem precisar de dieta.
           Outro fato interessante diz respeito ao consumo de produtos light, uma vez que muitos, para consumirem menos calorias preferem esses alimentos em detrimento aos convencionais. O problema que muitos não vêem é que devido ao produto ser light não se preocupam com a quantia que comem, achando que o exagero não faz mal algum, além do fato das pessoas que consomem esses produtos não se sentirem satisfeitas consumindo pequenas parcelas do alimento, na quantia que para os produtos convencionais já seria o suficiente para se sentirem satisfeitas. Isso acaba anulando o efeitos dos alimentos light, como por exemplo, se comparamos cinco a seis bolachas salgadas cream clacker equivalem as calorias de um pão francês, assim como existem casos de que um alimento light, proporcionalmente falando, chega a ter mais calorias do que duas porções do alimento convencional, sendo que o alimento convencional em muitos casos sacia a pessoa com o consumo de porções menores.
                 O melhor mesmo quando se trata de alimentação é, por mais difícil que seja, pensarmos muito mais na necessidade do nosso organismo do que no nosso próprio prazer. Seria como imaginarmos o nosso organismo como uma máquina que precisa do alimento como se este fosse necessário para suster o funcionamento adequado dessa máquina. Se as pessoas pensassem assim, talvez elas vissem a importância do alimento não como uma fonte de puro prazer (algo que acarretaria o gosto excessivo pelo alimento) mas sim como algo importante para manter nosso organismo funcionando e aí não seria necessário nenhuma dieta, pois não há a necessidade de se privar de nenhum alimento, desde que saibamos nos alimentar dele adequadamente, sem exageros.
          

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Minha doce infância

            É tão comum em nossa sociedade casos de crianças ou adolescentes quererem alcançar depressa idades mais avançadas, como os dezoito anos, muitos alegando alcançar mais liberdade, poder decidir por si mesmo, assistir aos filmes que são impróprios para menores de idade, poder viajar sozinho sem a companhia dos pais, ou mesmo sem que deva pedir por escrito a autorização dos pais para isso, além de tirarem carteira de habilitação, poderem morar sozinho, frequentar locais permitidos para de menores, entre outros.
            Isso tudo realmente é bom, mas não devemos esquecer que a infância não pode ser deixada de lado, ela deve ser bem vivida, além do mais, ela ocorre somente em um período da vida, após isso, ela não retorna mais, pois na busca de alcançarem a própria liberdade, adolescentes e crianças esquecem das implicações em responsabilidades. Devemos lembrar que a infância é uma fase maravilhosa da vida, é nela que temos nossos primeiros aprendizados, uma fase de descoberta, de aventura, de imaginar, uma fase em que na cabeça da criança tudo é possível, a brincadeira permite que ela delire. Outro fator importante nessa fase, caso esse que vem se tornando cada vez mais escasso, é o quanto as crianças se exercitam, se movimento, algo que deveria servir de lição para muitos adultos, pois a crianças não é sedentária, ela brinca corre, se diverte livremente e não tem vergonha alguma de se divertir. Outro bom aprendizado para os adultos que vem das crianças é o quanto elas se divertem em grupo e o quanto tão logo esquecem de uma desavença entre elas, uma briga ou confusão que exista entre elas é passageira, momentânea e tão logo voltam a se unir, rir e se divertirem juntas.
            Algo que preocupa muito com a modernidade é o fato das crianças quererem cada ver menos viverem a infância e se tornarem crianças "adultas", deixando de lado aquela inocência que é própria dessa etapa da vida. O tempo avança e cada vez menos a infância é vivida. Muitos fatores contribuem para essa realidade, uma delas é a enorme urbanização que acaba por vezes reduzindo os espaços para que crianças se juntem a outros para brincarem com mais liberdade. O fato do avanço da tecnologia propor outras formas de diversão também ajudam a deixar de lado certos hábitos e até levar ao sedentarismo. A falta de incentivo dos pais ou a forma de criarem de seus filhos, as vezes até impedindo de brincarem para evitar se sujarem ou de sujeitá-los a viverem sempre no espaço doméstico, seja em casas ou apartamentos, ou a vontade exagerada que as crianças tem de se verem fazendo coisas que comumente adultos fazem, e desprezarem atos que fariam na infância. A preocupação com assuntos relacionados a sexo, a vontade de beberem bebidas alcoólicas, frequentarem danceterias e baladas, preocupações em ocuparem quase todo tempo só fazendo cursos e se aperfeiçoando, seja ele de idiomas, esportes, música, aulas, entre outros. Todas essas preocupações são boas, mas não deve jamais substituir a infância, brincar, se divertir, experimentar, descobrir, viver a inocência e a diversão são muito importantes. Faz bem para o aprendizado, fez bem para a saúde, alegra e cria bons hábitos. Além do mais, todo o resto terá um tempo certo para se preocupar, a única coisa que não podemos é perder a oportunidade de sermos crianças.
   
disponível em clickgratis.com.br

sábado, 9 de junho de 2012

Ambiente

           Já imaginou o que seria um ambiente: uma sala, uma casa, a biosfera, o meio ambiente. O ambiente é algo que depende de quem o concebe, enquanto para uns o ambiente pode corresponder um espaço bem pequeno, para outros ele pode ser o universo. A verdade é que basicamente o ambiente corresponde ao espaço que vivemos, a partir daí concebemos o nosso meio em que vivemos, daí tiramos a concepção de meio ambiente.
           É como ouvirmos conselhos para preservar o meio ambiente, pois é ele o meio em que vivemos, mas para melhor entender isso, melhor seria conceber o meio ambiente como algo mais reduzido que o grande ecossistema ou a biosfera que nos circunda, melhor seria conceber de início a figura de uma casa, ou ainda um quarto em que nos acomodamos. Se repararmos, dificilmente alguém se sentiria bem ao dormir em um quarto de qualquer maneira, em desordem ou arrumado ao modo que contraria a vontade da pessoa que nele se acomoda. O mesmo poderíamos dizer de uma casa. É lógico que dependendo da maneira que um ambiente é organizado implicações podem vir junto com isso, como uma casa em condições precárias de higiene pode vitimar seus moradores por tuberculose, ou em um acidente, até mesmo por tétano, do mesmo modo uma casa super organizada e muito livre de sujeiras e impurezas pode acarretar a fraqueza na produção de anticorpos pelos seus moradores. De qualquer modo, tratamos esses pequenos ambientes conforme nossos gostos e de modo a nos sentirmos bem nesses espaços.
           É também comum pessoas se preocupar também só com aqueles ambientes em que estão mais frequentemente presentes, uma vez que seriam incapazes de jogar lixo no chão da própria casa e no entanto não haver preocupação alguma em despejar qualquer objeto em outros espaços abertos ao público, como vias, calçadas, terrenos baldios, quintais, parques ou praças, dentre outros. Incapazes seriam de manchar o próprio copo em que usariam para beber água, mas pouco seria a preocupação com mananciais, rios, lagos e lagoas. Achariam uma loucura acender uma fogueira dentro da própria casa, infestando-a de fumaça, misturando-a assim ao ar que respiram, no entanto pensariam uma grande bobeira a preocupação com uma simples fumaça nessa atmosfera tão imensa que envolve a terra. Não jogariam o esgoto em um espaço próprio da casa, mas se limitam a saber aonde ele realmente vai.  Elas concebem a preocupação com a ambiente em que costumam viver, e esquecem que isso também é de certo modo um meio ambiente.
           Se conseguimos enxergar a natureza sobre a Terra como um meio ambiente, por que não enxergamos todos os ambientes em que vivemos como um meio ambiente? E se procuramos tratar bem esses ambientes que mais frequentemente vivemos, como nossa própria casa, por que não tratar bem também esse grande ambiente chamado biosfera? Por que não se preocupar com o ecossistema, com a natureza e com aquilo que está a nossa volta, nos circunda?        

sábado, 19 de maio de 2012

Liberdade x Limitação

             No século XVIII, houve diversos ideais de libertação, nessa época houve a luta e a conquista pela independência nos Estados Unidos, a Revolução Francesa, em que os franceses, em especial a burguesia, queriam o fim daquele regime em que o rei se colocava a frente de todas as decisões no país, com altos impostos e posições privilegiadas na sociedade, além é claro, da tentativa do Brasil por sua independência, tanto na Inconfidência Mineira, quanto na Conjuração Baiana. Em todos esses eventos se buscava uma liberdade, que no fundo era total liberdade, pois na república norte-americana instalada aquela época escravos continuavam sem seus direitos respeitados e nem mesmo as mulheres tinham direito a voto, outro fato era o desprezo a etnia negra, coisa que só foi resolvida tempos depois, participando dessa defesa inclusive Martin Luther King, que lutou pelos ideais dos negros. Já na Revolução Francesa os maiores beneficiados foram os burgueses, e ai se criou a faixa proletária, participando dela pequenos artesões e camponeses. Em nenhuma etapa da revolução houve definitivamente liberdade por parte do povo francês. Os ideais da Inconfidência mineira buscavam benefícios para as classes mais altas da sociedade da época, deixando de lado os interesses de escravos e dos povos mais pobres. mas depois dessas épocas, olhando a atualidade, será que enfim existe a liberdade?
             Em tempos anteriores costumaria-se dizer que o povo não tinha liberdade, escravos estavam sujeitos a colonizadores, o povo ao rei e a igreja, o governo não dava liberdade de expressão, caso comum em diversos países latino-americanos, até pouco tempo atras. Se voltarmos para a atualidade, em muitos países ainda existe essa dominação, como em alguns países asiáticos e africanos. Embora, lembremos esses países, pode-se constatar com facilidade que em qualquer país a liberdade mesmo não existe por completo. Talvez ao lembrarmos de escravidão o mais conveniente seja voltar-se aos regimes autoritaristas, aos processos de colonização, aos trabalhos forçados e uma série mais de eventos, mas o caso é que a escravidão não necessita ser física, bem explicita, visível, inclusive a maior escravidão que vivemos é a ideológica, movidas simplesmente por idéias incutidas na cabeça das pessoas, de modo que elas se sintam realmente livres, muitas vezes nem conseguindo explicar o porque de agirem daquela maneira. Mas é comum enxergarmos a liberdade como boa, mas é lógico que sendo ela ilimitada problemas iram ocorrer.
             Talvez a concepção de liberdade para muitos está atrelado a liberdade do outro, e quando considerado a lei da causa e o efeito essa concepção faça sentido, pois é comum uma ação implicar em outra e por muitas vezes a vontade de um individuo restringir a de outros, caso esse que justifica a liberdade sendo ilimitada não ser boa. limites são importantes, Montesquieu já defendia ser as leis responsáveis por assegurar a liberdade de um povo, um povo em que leis não são vigoradas não é possível ter cidadãos livres. Por outro lado o exagero da restrição impede a liberdade das decisões de um individuo, fato esse justificado pelas concepções ideológicas, por muitas vezes consumistas, interligadas principalmente a mídia.
Portanto, saber entender o papel da liberdade e da limitação em convivência numa sociedade é de total significância para se viver bem, assim como o equilíbrio ecológico em um habitat, em que há uma harmonia dos seres vivos com o meio abiótico.

domingo, 29 de abril de 2012

Confusões normais

         Existem algumas informações que adotamos como certas, comuns no nosso dia-a-dia, mas que na verdade não são corretas. Aqui estão elencados alguns casos:

  1. A estrela acima da faixa na bandeira brasileira, ao contrário daquilo que muitos pensam, não representa o Distrito Federal, e sim o Estado do Pará;
  2. A cor é propriedade da luz e não dos objetos;
  3. O certo não seria perguntar qual o seu peso e sim qual a sua massa;
  4. O norte da Terra não se trata de uma comprovação cientifica, é só uma convenção;
  5. O lado superior ou inferior de um objeto não depende em si do objeto, mas do ponto de vista do observador;
  6. Nova Iorque não é a capital dos EUA e nem Sidney da Austrália. A capital dos EUA é Washington e da Austrália é Camberra;

terça-feira, 24 de abril de 2012

vida real x vida virtual

           É muito decorrente nos tempos atuais as pessoas passarem grande parte do tempo navegando na internet ou mesmo assistindo televisão, lógico, são muitos atrativos, novelas, futebol, redes sociais, humor. Pessoas procuram sempre se divertir e buscar entretenimento naquilo que as dão prazer. Com o avenço da tecnologia dos celulares, tabletes, e computadores cada vez menores, já é possível se distrair com jogos, câmera, filmadora, assistir filmes e vídeos, postar informações, até mesmo pessoais, se comunicar a distância. Realmente, as estatísticas vem apontando que as pessoas, inclusive crianças e jovens, estão cada vez mais ocupando seu tempo com essa tecnologia.
           A função da internet é boa se souber desfrutar dela, diz-se que ela existe para facilitar as coisas, gastar menos tempo possível para solucionar uma necessidade e aí poder dedicar mais tempo para realizar outras atividades, algo que não costuma ser visto desse modo por muitos. Se divertir com ela e mesmo com os meios virtuais de entretenimento e comunicação não faz mal algum se forem bem administrados, afinal, as pessoas não devem deixar de fazer suas atividades e mesmo viver a sua vida no local em que moram para se prender a um mundo e que muitas vezes não faz parte da realidade tão próxima que vivem. Por isso, procure não tomar o tempo de dormir e descansar o corpo com acessos em internet ou assistir televisão até tarde, não permita que aparelhos celulares, i-phones, i-pads, tabletes, ou qualquer computador portátil te tire a atenção em um momento importante como em aulas, trabalhos, reuniões, refeições ou mesmo conversas com familiares, não deixe de praticar atividades físicas, se possível desligue a televisão, desgrude da internet e vai caminhar um pouco, se exercitar. Por isso, se divirta com a tecnologia que está a seu alcance, mas lembre-se que você tem sua vida real a ser vivida.

sábado, 7 de abril de 2012

Páscoa

        Quando se fala em Páscoa o que vem na cabeça de muita gente, principalmente quando criança é a ideia de ovos de chocolate e coelhinho da páscoa. A verdade é que o sentido da data é algo muito maior do que esse e que por muitas vezes a família não traduz o real significado as crianças. A Páscoa trata-se de uma festa religiosa, para os judeus representa o pessach, que é a passagem do povo hebreu pelo mar vermelho conduzido por Moisés. já para os cristãos representa a ressurreição de Jesus Cristo. Tanto para os judeus quanto para os cristãos essa é tido como o maior evento de suas religiões, representa para eles a festa principal. Essa festa, em que normalmente se vê o coelho e os ovos como principais símbolos, traz muito mais culturas envolvidas, como é o caso das pessankas, que são as cascas de ovos decorados da cultura polonesa. Inclusive, o coelho, faz parte do modo da cultura egípcia de ver nesse animal a fertilidade, a grande rapidez de espalhar a sua espécie, tradição essa trazida para a capacidade da igreja espalhar seus discípulos e missionários. Outros símbolos também muito usados na cultura hebraica, da qual o próprio Jesus se utilizava, era o vinho e o pão, principais alimentos daquela época. A cor do vinho, era visto como o sangue de Cristo, principalmente por sua coloração que assemelhava a do sangue, era ele também bebida essencial nas festas judias. O pão era alimento essencial da época, presente em muitas famílias, Jesus relaciona ele como o seu corpo. A matéria prima do pão é o trigo, e do vinho a uva, com isso o trigo se torna pão e o pão se torna carne, a uva se torna vinho e o vinho se torna sangue, portanto o trigo e a uva são também símbolos pascais. Além desses, ainda existe a figura do cordeiro, animal manso e que se deixa domesticar, ouve a voz do pastor e a segue, a isso é o povo de Deus, o povo que segue seus ensinamentos e se deixa domesticar por ele. A cruz  é o símbolo da dor e do sofrimento de Jesus, para o cristão representa o quanto Cristo amou a humanidade. Ainda hoje são correntes os símbolos que significam o anúncio da Páscoa: os sinos, a volta dos homens a Deus: o peixe e o girassol, e a luz de Cristo ressuscitado, a vela ou Círio Pascal. A pascoa também existe na cultura islâmica, ela é representada pela Hégira, que é a retirada Maomé, no entanto, essa data não é comemorada na mesma data, e sim no período do Ramadã. De qualquer forma, a Páscoa é uma festa que mexe com diversas culturas, muito mais ocidentais, e com um sentido e símbolos muito mais amplos do que simplesmente as vantajosas imagens do coelhinho e dos ovos que a nossa sociedade consumista prega.            

domingo, 1 de abril de 2012

Consumir

            Normalmente, quando alguém vai comprar algo sempre leva em consideração o preço. Mas no fundo o preço só é um dos fatores que devem ser levados em conta quando se compra algo, e muitas vezes poucos dão importância a esses detalhes. Com facilidade poucos têm esses hábitos, talvez pelo impulso pelo prazer de comprar ou pelo tempo que toma analisar ou mesmo trabalho que dá analisar todos esses detalhes. Mas se você é um daqueles que só se interessa em saber do preço durante uma compra, vale algumas dicas:
  • Sempre que comprar alimentos industrializados fique atento as datas de validade;
  • A questão da conservação dos alimentos também deve ser levado em consideração, principalmente alimentos perecíveis;
  • Quanto for analisar o preço, procure saber o preço dos produtos pesquisados com o valor de uma porção definida, preço por grama, por metro, por metro quadrado, por unidade, desde que consiga compara-los com a mesma quantidade.
  • Pensar na questão ambiental é interessante, escolher por produtos menos danosos ao meio ambiente é sempre uma boa escolha;
  • Não exagere, melhor seria escolher por aquilo que realmente te será útil, isso evita inclusive desperdício;
  • Procure saber sobre a garantia do produto que deseja adquirir;
  • Pensar no custo e facilidade de manutenção é bem útil, isso pode ser econômico a médio e longo prazo;
  • Pense nos efeitos que aquilo pode ocasionar na sua saúde;
  • Consumir produtos locais é útil para fortalecer a economia local, isso pode melhorar a circulação de mercadorias em sua região, gerando emprego e renda;
  • Pense no custo para adquirir tal produto, como os gastos que terá para buscar o produto, como passagem, combustível, frete, impostos, etc;
  • Pense na segurança e durabilidade do que comprar e
  • Não aja por impulsos da moda, mídia ou qualquer pessoa.   

terça-feira, 20 de março de 2012

Donde vem a Alegria?


         A alegria é o resultado da harmonia gerada pela alma do ser com o seu corpo físico. Ela corresponde a um sentimento que parte do interior do ser, de sua alma e que se manifesta em seu físico, de forma em que ela só pode ser encontrada dentro do próprio indivíduo. O mesmo ocorre aos demais sentimentos, sabendo-se que eles são relações harmoniosas ou desarmoniosas entre o intelecto e raciocínio, manifestação da alma, e o corpo. Assim a psicologia, que estuda o comportamento humano, estuda realmente o espírito do indivíduo intervindo em sua vida real, levando em conta que todos temos alma.
            A alegria já está presente em nós, só necessita ser manifestada. As coisas externas somente servem como circunstâncias para chegar à felicidade. Considerando as circunstâncias como sendo algo concreto ou abstrato que interfere ou pode influenciar uma decisão, um fato, um caso ou ocasião. Sendo assim, o dinheiro, a carne, os outros bens materiais, a honra, o prazer e o gozo, são simplesmente circunstâncias que influem no comportamento humano, nos atos e atitudes de um indivíduo, levando-o a pensar que a felicidade está nestas coisas. Ao resultado que isto gera pode se chamar de conseqüências, já que elas descrevem os resultados positivos ou negativos de uma atitude que tomamos sendo na maioria das vezes intermediada por uma circunstância.
            Por isso pense: A felicidade não está em lugar algum a não ser em seu próprio interior, em sua alma.